EDUCANDO
NO LAR.
NA
EXPERIÊNCIA DO DIA A DIA.
Não percamos de vista o fato de que
nossos filhos não são espíritos em caminhada inicial do mundo. São almas que
vêm de experiências milenares, onde já acercaram e erram muitas vezes em
matéria de afetividade e por isso chegam até nós, trazendo acertos e
desacertos. Afinal não podemos esquecer, concordando com Santo Agostinho;
”Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua
existência anterior”.
A pergunta quanto ao que devemos
ensinar está na simples resposta de que, ao educarmos nossos filhos como seres
integrais, buscando inserir neles as virtudes, tais como o perdão, o respeito,
a tolerância, a paciência, o carinho, o amor, o discernimento, o equilíbrio, a
indulgência, a fraternidade, o bom senso e tantas outras virtudes, estaremos
ensinando-os a ter uma vida afetivo-sexual com equilíbrio e respeito ao
semelhante, bem como estaremos neles combatendo o orgulho, o egoísmo, a
vaidade, a ambição desmedida, o desejo irrefreado, etc.
Com o companheiro Walter Barcelos,
temos magistral interpretação: “A educação sexual da criança não poderá ser
entendida como um trabalho à parte dentro do programa da educação. O Trabalho
da educação é um só; o que difere é somente quanto à instrução. O sexo, está
implicitamente ligado à personalidade, ao sentimento, ao afetivo, ao caráter da
criatura humana”.
Educação sempre será algo mais que
vestir, alimentar e dar bens materiais a nossos filhos; a grande tarefa é
prepará-los para as dificuldades e lutas que enfrentarão no mundo, onde terão
suas virtudes testadas e seus vícios provocados. Neste embate permanente, dependerá
de cada um vencer ou cair provisoriamente, e, com os recursos que estiverem
carregando, frutos das orientações recebidas no lar, é que conseguirão alcançar
ou não os objetivos.
Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor
Joamar Zanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.
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