DIVÓRCIO.
O Chico foi procurado por uma
senhora aflita que buscava explicar-lhe sua difícil situação doméstica.
Já não conseguia-se harmonizar-se
com o marido. E, ansiosa de receber dele uma orientação para o seu caso,
afirmava, comovida:
- Noto que ele se desagrada com a
minha presença. Ele não me tolera
mais a seu lado, Chico! Quer mesmo a separação e, do jeito que vemos, está
difícil conservar o meu lar de pé.
Atento o Chico escutava em silêncio.
- Chico, estou sofrendo demais; estou muito confusa. Eu não sei que decisão
devo tomar!... Por isso é que eu estou procurando o senhor. Ajude-me, pelo amor
de Deus!
Notei que o Chico, apiedado, meditava
por instantes, e fitando-a, respondeu em seguida:
- Eu acho que a senhora deve fazer o
possível para manter o seu lar. A separação, só mesmo em casos extremos. Sei
que o seu coração bondoso fez tudo para dar certo e esta com a consciência tranqüila...
O pedido de separação não deve partir da senhora!
Mas... existe um problema a ser
respeitado.
- ?
- Nós não devemos e nem podemos
exigir que alguém conviva conosco, se esse alguém não nos tolera a presença.
Nada de violência, que só sirva para agravar mais a situação...
Despendido-se aliviada, a senhora
agradeceu ao Chico, tomando-lhe a mão e, depois de oscular-lhe a face,
retirou-se, parecendo-me guardar consigo a solução para o seu problema.
Fonte: Livro “ENCONTROS COM CHICO XAVIER” - autor
CESAR CARNEIRO DE SOUZA - 1a. Edição. - UBERABA, MG. - 1986.
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