ABENÇOA TAMBÉM.
Diante das
vozes e dos braços que te amparam na enfermidade, coopera com as instrumentos
da cura, abençoando a ti mesmo.
Em qualquer
desajuste orgânico, não condenes o corpo.
O por erário
deve amar enternecidamente a máquina que o ajuda a viver, lubrificando-lhe as
peças e harmonizando-lhe os implementos, se não deseja relegá-la a inutilidade
e á escura.
- Abençoa
teu coração. È o pêndulo infatigável, marcando-te as dores e as alegrias...
- Abençoa
teu cérebro. É o gabinete sensível do pensamento.
- Abençoa
teus olhos. São companheiros devotados na execução dos compromissos que a
existência te confiou.
- Abençoa
teus ouvidos. São guardas vigilantes que te enriquecem o entendimento.
- Abençoa a
tua língua. É o buril que te auxilia a plasmar toda frase edificante que te
escapa a boca.
- Abençoa
teu estomago. É o servo que te alimenta.
- Abençoa
tuas mãos. São antenas do serviço que consegues realizar.
- Abençoa
teus pés. São apoios preciosos em que te sustentas.
- Abençoa
tuas faculdades genésicas. São forças da vida pelas quais recebeste no mundo o
aconchego do lar e o carinho de mãe.
Eis que Deus
te abençoa, a cada instante - Abençoa ,
no ar que respiras, no pão que te nutre, no remédio que refaz, na palavra que
anima, no passe que alivia, na oração que consola...
Junto das células
doentes ou fatigadas, não empregues o fogo da tensão, nem o corrosivo do
desespero.
Abençoa
também.
Fonte: Livro Seara dos Médiuns
-Emmanuel (Chico Xavier) - FEB.
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