PERDOA AGORA.
Não
te detenhas.
Torna à
presença do companheiro que te feriu e perdoa, ajudando-o a recuperar-se.
Reflete e ampara-o.
Quantas
dores e quantas perturbações lhe vergastaram a alma, antes que a palavra deles e erguesse para ofender-te ou antes que
o braço se lhe armasse pela incompreensão e desferisse contra ti o golpe
deprimente?
Guarda a calma e auxilia, sem
cessar.
Mais tarde,
é possível que não possas, por sua vez, suportar o horrendo assalto da ira e
reclamarás, igualmente, o bálsamo da alheia compreensão.
Retorna ao
teu lar ou á tua luta e espalha, de novo, a benção do amor, com todos os
corações que jazem envenenados, pelo fel da crueldade ou pela peçonha da
calúnia.
Não hesites, porém.
Perdoa
agora, enquanto a oportunidade de reaproximação te favorece os bons desejos
porque, provavelmente, amanhã, o ensejo luminoso terá passado e não
encontrarás, ao redor de ti senão cinza do arrependimento e o choro amargo da
inútil lamentação.
Emmanuel
(Chico Xavier) - Assim Vencerás.
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