Mensagens do Mês de Junho Dia: 02
“O ingrato é doente da memória.”
ALBINO TEIXEIRA.
ABRE A PORTA.
“E havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo”. - (João, 20: 22.)
Profundamente expressivas as palavras de Jesus aos discípulos, nas primeiras manifestações depois do Calvário.
Comparecendo à reunião dos companheiros, espalha sobre eles o seu espírito de amor e vida, exclamando: “Recebei o Espírito Santo”.
Por que não se ligaram as bênçãos do Senhor, automaticamente, aos aprendizes? Por que não transmitiu Jesus, pura e simplesmente, o seu poder divino aos sucessores? Ele, que distribuirá dádivas de saúde, bênçãos de paz, recomendava aos discípulos recebessem os divinos dons espirituais. Por que não impor semelhante obrigação?
É que o Mestre não violentaria o santuário de cada filho de Deus, nem mesmo por amor.
Cada espírito guarda seu próprio tesouro e abrirá portas sagradas à comunhão com o Eterno Pai.
O Criador oferece à semente o sol e a chuva , o clima e o campo, a defesa e o adubo, o cuidado dos lavradores e a bênção das estações,mas a semente terá que germinar por si mesma, elevando-se para a luz solar.
O homem recebe, igualmente, o Sol da Providência e a chuva de dádivas, as facilidades da cooperação e o campo da oportunidade, a defesa do amor e o adubo do sofrimento, o carinho dos mensageiros de Jesus e a bênção das experiências diversas; todavia, somos constrangidos a romper por nós mesmos os envoltórios inferiores, elevando-nos para a Luz Divina.
As inspirações e os desígnios do Mestre permanecem a volta de nossa alma, sugerindo modificações úteis, induzindo-nos através da consciência superior, entretanto, está em nós abrir-lhes ou não a porta interna.
Cessemos, pois, a guerra de nossas criações inferiores do passado e entreguemo-nos, cada dia, às realizações novas de Deus, instituídas a nosso favor, perseverando em receber, no caminho, os dons da renovação constante, em Cristo, para a vida eterna.
Emmanuel. (Chico Xavier).
Fonte: Livro “VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANSCICO C. XAVIER - 10º. Edição - Editora FEB - Rio de Janeiro - 1982
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