SEXO E EVOLUÇÃO
A SEDE REAL DO SEXO.
3.6. – A individualidade do Espírito após a morte.
Para compreendermos a questão do sexo nos Espíritos é preciso formarmos a convicção de que eles, após o fenômeno da desencarnação, conservam as suas características. O Espírito na vida espiritual não é um fantasma, uma sombra, um ser vazio. Ele leva consigo tudo que realizou, aprendeu e conquistou nas experiências da vida corpórea, seja no campo do intelecto ou do sentimento, e isso é o que vai caracterizá-lo no mundo espiritual.
Em “O Livro dos Espíritos”, temos a seguinte pergunta:
“A alma, após a morte, conserva a sua individualidade?
“Sim; jamais a perde. Que seria ela, se não a conservasse?
O sexo nos Espíritos não é de ordem biofisiológica, mas sim da vida psíquica, como nos esclarece o Espírito André Luiz:
“A sede real do sexo não se acha, dessa maneira, no veículo físico, mas sim na entidade espiritual, em sua estrutura complexa?
Ainda o mesmo Espírito reafirma:
“O sexo é, portanto, mental em seus impulsos e manifestações (...)
O corpo não comanda a mente, e sim esta é que administra profundamente a organização do corpo espiritual e do corpo físico. A sexualidade da criatura humana, antes de tudo, nasce do arquivo mental. Os órgãos genitais masculinos e femininos são instrumentos do Espírito, através da ação mental. Perdendo o corpo físico, o Espírito nada perde de imediato, de sua sexualidade, de suas características, de sua maneira de ser.
WALTER BARCELOS.
Fonte: Livro “SEXO E EVOLUÇÃO” - Walter Barcelos - 4a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. Setembro/1995.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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