VIDA E O OBRA DE BEZERRA DE MENEZES.
5 ª. Parte.
Como praticante e interno do Hospital da Misericórdia,
para onde entrara em novembro de 1852, granjeou a estima e a confiança do velho
e sábio professor de clínica cirúrgica, o conselheiro Doutor Manuel Feliciano
pereira de Carvalho, que lhe passava os seus doentes.
Por esse modo, antes mesmo de se formar, já era
muitíssimo conhecido do público.
Tendo o governo reformado o corpo de saúde do Exército,
nomeando cirurgião-mor o conselheiro Manuel Feliciano, este o propôs em 1857,
para seu assistente, com a patente de cirurgião-tenente, cujos vencimentos lhe
permitiram manter seu consultório. (sua nomeação ocorreu em 1858.)
Ainda em 1857 apresentou ele uma Memória à academia de
Medicina, que lhe mereceu um voto de louvor daquela sábia corporação e o título
de membro efetivo; e, a seguir, foi eleito pra o cargo de redator de Anais,
cargo de que se exonerou depois de quatro anos de exercício, e isso por não
mais lhe permitirem suas ocupações.
Em 6 de novembro de 1858, casou-se com a Sra. Maria
Cândida de Lacerda, que faleceu a 24 de março de 1863, deixando-lhe dois
filhos.
Fonte: - Livro “VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES” -
SILVIO BRITO SOARES – 4ª. Edição – Editora FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Agosto
de 1978.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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