Mensagens do Mês de
Agosto Dia: 06.
“Quando, enfim, nos enlaçarmos, na
experiência comum, na posição de filhos de Deus e irmãos autênticos uns dos
outros, esquecendo as nossas faltas recíprocas e cooperando na oficina do auxílio
mútuo, sem reclamações e sem queixas, a reconhecer que o mais forte é o apoio
do mais fraco e que o mais culto é o
amparo do companheiro menos culto, então o egoísmo terá desaparecido da Terra,
para que o Reino do Amor se estabeleça, definitivo, em nossos corações.”
ANDRÉ LUIZ.
NOS
MESMOS PRATOS.
“E ele, respondendo
disse: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair”. – (MATEUS,
26:23.)
Toda ocorrência, na missão de Jesus,
reveste-se de profunda expressão sombólica.
Dificilmente o ataque de estranhos
poderia provocar o Calvário doloroso. Os juízes do Sinédrio, pessoalmente, não
se achavam habilitados a movimentar o sinistro assunto, nem os acusadores
gratuitos do Mestre poderiam, por si mesmos, efetuar o processo infamante.
Reclamava-se alguém que fraquejasse
e traísse a si mesmo.
A ingratidão não é planta de campo
contrário.
O infrator mais temível, em todas as
boas obras, é sempre o amigo transviado, o companheiro leviano e o irmão
indiferente.
Não obstante o respeito que devemos
a Judas redimido, convém recordar a lição, em favor do serviço de vigilância,
não somente para os discípulos em testemunhos para que exemplifiquem com o
Senhor, compreendendo, agindo e perdoando.
Nas linhas do trabalho cristão, não
é demais aguardar grandes lutas e grandes provas, considerando-se, porém, que
as maiores angústias não procederão dos círculos adversos, mas justamente da
esfera mais íntima, quando a inquietação e a revolta, a leviandade e a
imprevidência penetram o coração daqueles que mais amamos.
De modo geral, a calúnia e o erro, a
defecção e o fel não partem de nossos opositores declarados, mas, sim, daqueles
que se alimentam conosco, nos mesmos pratos da vida. Conserve-se cada discípulo
plenamente informado, com respeito a semelhante verdade, a fim de que saibamos
imitar o Senhor, nos grandes dias.
Fonte: Livro
“VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANSCICO C. XAVIER - 10º. Edição
- Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.
RHEDAM.
(rhedam@gmail.com)
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