O LIVRO DOS MÉDIUNS.
SEGUNDA PARTE.
CAPÍTULO XVI.
MÉDIUNS ESPECIAIS.
VARIEDADES DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
194. 4º — SEGUNDO AS QUALIDADES FÍSICAS DO MÉDIUM
Médiuns calmos: escrevem sempre com certa lentidão e sem experimentar a mais ligeira agitação.
Médiuns velozes: escrevem com rapidez maior do que poderiam voluntariamente, no estado ordinário. Os Espíritos se comunicam por meio deles com a rapidez do relâmpago.
Dir-se-ia haver neles uma superabundância de fluido, que lhes permite identificarem-se instantaneamente com o Espírito. Esta qualidade apresenta às vezes seu inconveniente: o de que a rapidez da escrita a torna muito difícil de ser lida, por quem quer que não seja o médium.
“É mesmo muito fatigante, porque desprende muito fluido inutilmente.”
Médiuns convulsivos: ficam num estado de sobreexcitação quase febril. A mão e algumas vezes todo o corpo se lhes agitam num tremor que é impossível dominar. A causa primária desse fato está sem dúvida na organização, mas também depende muito da natureza dos Espíritos que por eles se comunicam. Os bons e benévolos produzem sempre uma impressão suave e agradável; os maus, ao contrário, produzem-na penosa.
“É preciso que esses médiuns só raramente se sirvam de sua faculdade mediúnica, cujo uso freqüente lhes poderia afetar o sistema nervoso.” (Capítulo “Da identidade dos Espíritos”, diferenciação dos bons e maus Espíritos.)
Fonte, “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
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