GRUPO ESPÍRITA.
A
embarcação prossegue. Outro símbolo não encontramos mais seguro para expressar
a imagem de nosso trabalho em grupo, de vez que uma nave no mar permanece entre
perigos constantes.
Se
não vara a tormenta, despenha-se no fundo; se para, retarda a viagem; se não de
defende, é ameaçada pelos monstros marinhos; se não usa orientação segura, se
destina a perder rumo arrostando as consequências.
Sim,
um grupo espírita a serviço do Cristo é uma embarcação assim preciosa e batida
sempre, iluminada e perseguida pelos elementos desencarnados da natureza,
quando o desequilíbrio sobrevém.
É por
isso que pedimos ao coração e ao ânimo de nossos companheiros muita segurança e
fé.
Ainda
que a marcha se faça vagarosa, sigamos com firmeza. O obra é d’Aquele que nos
designou para a viagem e o porto resplende, farto de luz e bênçãos. Que as
sugestões menos felizes não nos seduzam. Nem queixas diante da tempestade, nem
alegrias de ilusão nas ilhas em que poeira dourada entretece fantasias.
Trabalhar
sempre, guardando união e confiança no cerne de nossas atividades. Nem sempre é
o vento que derriba as naus que velejam corajosas; muitas vezes é a ausência da
bússola. E a bussola é a segurança de atitude para com os deveres a que fomos
chamados.
Haja
o que houver, usemos a oração para reajustar brechas que surjam. Seja a prece o
nosso clima de apaziguamento interior, porque a prece dispõe a criatura a
refletir a vida mais alta.
Fonte: Livro “MAIS LUZ” - ANTONIO GONÇALVES DA SILVA -
BATUÍRA, psicografado por Francisco Cândido Xavier - 4a. Edição -
Editora GEEM - São Bernardo do Campo, SP - 1976.
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