PACIÊNCIA
CONOSCO.
Geralmente, a primeira criatura que
sofre a violação de nossa intemperança mental somos nós mesmos.
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Antes de atacarmos o próximo com as
irradiações perturbadoras ou destrutivas da e cólera, desintegramos as próprias energias,
convertendo o cérebro num caos e a palavra num estilete invisível, na ação
desvairada de nossa inconseqüência.
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Tenhamos serenidade diante de nós,
consagrando a auto-disciplina por diretriz da própria alma, em qualquer
circunstância.
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Guardemos calma, diante das forças
conturbadas que eventualmente nos cerquem e deixemos o verbo ou a decisão para
a hora do equilíbrio. Certos de que a desarmonia, em nós ou fora de nós, é
sempre nuvem pesada de mortíferos dardos de treva, desânimo, aflição e morte.
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Tem paciência contigo e usarás a
verdadeira tolerância com os outros.
Cerra as portas da consciência aos
impulsos da animalidade primitivista, não dês guarida ao raio da violência que
te induz a desatinos fatais e aprenderás que a paciência vale mais que o
repouso, simbolizando no firmamento do nosso espírito o arco-iris da aliança,
entre nossa alma e a Harmonia Celeste, elevando-nos a insignificância de
criaturas incipientes e frágeis do Universo para a luz soberana da Grandeza
Divina.
Emmanuel.
Fonte: Livro – CARIDADE – Espíritos Diversos. – Francisco
Cândido Xavier. – 2 ª. edição. – Editora: Instituto de Difusão Espírita. –
Araras, SP. – abril de 1980.
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