EVANGELHO NO LAR.
EXPIAÇÃO
E PROVA MAS NEM SEMPRE PROVA É EXPIAÇÃO.
PARA CRIANÇAS DE 8 A 80 ANOS.
Do
Espírito Meimei. - Psicografado pela
médium Miltes Carvalho Bonna.
“O
homem nem sempre é punido, ou completamente punido em sua existência presente,
mas nunca escapa às conseqüências de suas faltas”. (O EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO, Cap. 5, Item n º. 6)
Quando sentimos o pulsar da mensagem
de Jesus e já começamos a analisar o porque das nossas dores e aflições,
iniciamos nossa caminhada progressiva.
Descobrimos que as aflições
inexplicáveis nesta vida, dentre elas a perda de entes queridos, de fortuna
sólida, as calamidades públicas e outras mais, relacionam-se com fatos
individuais e coletivos cujas origens estão em vidas anteriores.
Diante dessas causas, a comodidade
em analisar como fatalismo deve ser evitada, pois a bondade de Deus dá
condições de melhorar, a cada dia, as situações impostas, testemunhamos a
capacidade de cada espírito em solucionar os seus problemas.
Não existe o destino cego: o homem
pode melhorar a sua trajetória da vida de Deus. Pai Misericordioso, em Sua
justiça, fornece campo e crescimento para todos.
Diante da perda de um ente querido,
a fatalidade é costumeiramente apontada, entretanto a lei se faz presente
trabalhando o coração dos familiares para a aceitação do fato e a busca da
compreensão dos porquês que levaram a essa prova, bem como para o estudo da
imortalidade da alma, dando a esperança de um reencontro no mundo maior.
O caso de perda de fortuna sólida,
que se desfaz repentinamente, sem aproveitamento de ninguém, reflete a
incapacidade demonstrada em outras existências na manipulação dos bens, que não
beneficiam coletivamente, como deveriam, grande número de pessoas.
Nas calamidades coletivas, inúmeras
vezes as provas servem de alerta aos governantes, para cuidarem com mais
critério do planejamento das obras públicas,
no tocante ao saneamento básico, buscando medidas profiláticas de
higiene, evitando, assim epidemias.
As catástrofes, os terremotos e
demais fenômenos da natureza em que não há possibilidade de ação socorrista do
homem, também são efeitos relacionados às causas anteriores, convidando a todos
ao estudo das leis de Deus, cuja justiça infinita faculta o resgate coletivo
das violências cometidas no passado.
Vândalos de outrora, integrantes de
hordas de bárbaros que violentavam e matavam populações humildes e tranqüilas,
invadindo suas aldeias para saquear, hoje retornam ao cenário da vida, como
vítimas inocentes, sofrendo a mesma violência.
A desgraça, imerecida aparentemente,
tem uma razão de ser, e todo o coração que à sente está convidado a dizer:
“Perdoai-me, Senhor, porque um dia errei”.
Cada um sofre na medida em que fez
sofrer ou de acordo com a sua escolha.
A justiça de Deus nunca falha; quem
conseguir analisar as calamidades dentro de um todo, encadeando-as a outras
reencarnações, compreenderá a bondade do Pai dando oportunidades para o resgate
das faltas cometidas.
Somente pedir perdão verbal não
basta! A escolha consciente de caminhos para levar o espírito arrependido ao
pagamento de suas faltas demonstra sinal de progresso.
A reparação do erro cometido é
perdão que a justiça e a bondade de Deus nos oferecem.
Nem sempre sofrimento é fruto de uma
falta. Trata-se, muitas vezes, de prova escolhida pelo espírito para o seu
próprio adiantamento.
“A EXPIAÇÃO SERVE SEMPRE DE PROVA, MAS A PROVA NÉM SEMPRE É EXPIAÇÃO.” (O
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Cap. 5, Item n º. 9)
Expiação e prova demonstra a
inferioridade do espírito a ser trabalhada.
Há espíritos que escolhem testes
para medir, com resignação cristã, as maiores dores, sem reclamar, buscando na
confiança em Deus a proteção para seguirem em frente. São espíritos dívidas,
mas, voluntariamente, escolhem provas difíceis, intercendendo por outros afins,
necessitados de expiar, em encarnações compulsórias, as faltas cometidas no
passado. É o caso de mães que se santificam, já na Terra, pela doação, renúncia
e sacrifício a filhos enfermos agressivos ou maus.
A ninguém é dado aspirar à
felicidade enquanto estiver de imperfeições.
As provas bem suportadas fazem
progredir; as expiações, quando bem aceitas, apagam as faltas cometidas.
Provas e expiações são remédios que
curam as chagas da alma; e quando as feridas forem mais graves, o remédio
deverá ser sempre mais forte.
A resignação torna proveitoso o
sofrimento, que se transforma em degrau de ascensão e crescimento espiritual
para Deus.
Fonte: Livro Evangelho no Lar, -
autor espiritual Meimei, - Psicografia de Miltes Carvalho Bonna, - 1ª. edição –
editora PETIT, - São Paulo, SP. – Verão de 2009.