EVANGELHO SEGUNDO
O ESPIRITISMO.
CAPÍTULO VII.
Bem-aventurados os pobres de espírito.
Instruções
dos Espíritos
O
orgulho e a humildade
Locardaire – Constantina,
1863.
11.
e) Ó meu Deus, será preciso que o Cristo
volte segunda vez à Terra para ensinar aos homens as tuas leis, que eles
olvidam? Terá que de novo expulsar do templo os vendedores que conspurcam a tua
casa, casa que é unicamente de oração? E, quem sabe? ó homens! se o não
renegaríeis como outrora, caso Deus vos concedesse essa graça! Chamar-lhe-íeis
blasfemador, porque abateria o orgulho dos modernos fariseus. É bem possível
que o fizésseis perlustrar novamente o caminho do Gólgota. Bem-aventurados
os pobres de espírito Quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber os mandamentos de
Deus, o povo de Israel, entregue a si mesmo, abandonou o Deus verdadeiro. Homens
e mulheres deram o ouro e as joias que possuíam, para que se construísse um
ídolo que entraram a adorar. Vós outros, homens civilizados, os imitais. O
Cristo vos legou a sua doutrina; deu-vos o exemplo de todas as virtudes e tudo
abandonastes, exemplos e preceitos. Concorrendo para isso com as vossas
paixões, fizestes um Deus a vosso jeito: segundo uns, terrível e sanguinário;
segundo outros, alheado dos interesses do mundo. O Deus que fabricastes é ainda
o bezerro de ouro que cada um adapta aos seus gostos e às suas ideias.
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo -
Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131 a. Edição - Editora
FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.
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