Mensagens do Mês
de Dezembro Dia:12
“A fé que raciocina jamais se
esquece de considerar o resultado das próprias ações".
Albino
Teixeira.
MOCIDADE E VELHICE.
Infância, juventude, madureza e
velhice são simples fases da experiência material.
A vida é essência divina e a
jovialidade é seiva eterna do espírito imperecível.
Mocidade da alma é condição de todas
as criaturas que receberam com a existência o aprendizado sublime, em favor da
iluminação de si mesmas e que acolheram no trabalho incessante do bem o melhor
programa de engrandecimento e ascensão da personalidade.
A velhice, pois, como índice de
senilidade improdutiva ou enfermiça, constitui, portanto, apenas um estado
provisório da mente que desistiu de aprender e de progredir nos quadros de luta
redentora e santificante que o mundo nos oferece.
Nesse sentido, há jovens no corpo
físico que revelam avançadas características de senectude, pela ociosidade e
rebeldia a que se confinam, e velhos na indumentária carnal que ressurgem
sempre à maneira de moços invulneráveis, clareando as tarefas de todos pelo
entusiasmo e bondade, valor e alegria com que sabem fortalecer os semelhantes
na jornada para frente.
Se a individualidade e o caráter não
dependem da roupa que o homem se apresenta na vida social, a varonilidade
juvenil e o bom ânimo não se acham escravizados à roupagem transitória.
O jovem de hoje, elas determinações
biológicas do Planeta, será o velho de amanhã; e o ancião de agora, pela lei
sublime da reencarnação, será o moço do futuro.
Lembremo-nos, porém, de que a Vida é
imortal, de que o Espiritismo é escola ascendente de progresso e sublimação, de
que o Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de
estruturar-se as nossas asas de Sabedoria e de amor e, num abraço compreensivo
de verdadeira fraternidade, no círculo de esperanças, dificuldades e aspirações
que nos identificam uns com os outros, continuemos trabalhando.
ANDRÉ
LUIZ.(Chico Xavier.)
Fonte: Livro: “CORREIO FRATERNO” –
Autores Diversos – 2 ª. edição. – Editora FEB. – Rio de Janeiro, RJ. –
Fevereiro 1978.
Nenhum comentário:
Postar um comentário