Powered By Blogger

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

- MENSAGEM PARA O DIA 07 DE DEZEMBRO.

   Mensagens do Mês de Dezembro Dia:07

“Assim também Espiritismo e plano individual: indispensável e entrosarem de um com o outro. Fidelidade ao dever. Diligência no trabalho. Rendimento no bem. Fé raciocinada. Lógica nas decisões. Paciência na dor. Serenidade nas provas. Compreensão e fraternidade.”                               

                                                                                               Albino Teixeira.

                           AO ENTARDECER.

            Mais tarde, servo que descansas,
            Quando a sombra envolver-te os olhos fatigados,
            A noção do tempo crescerá em tua alma
            E o Senhor da Vinha
            Dir-te-á do monte da consciência:

            - Que fizeste da manha cheia de luz?
            Onde guardaste os raios de Sol,
            As gotas do orvalho,
            As sementes divinas,
            O arado amigo e realizador?
            Que fizeste do meio dia rutilante
            Onde deixaste
            Os rebentos novos,
            As flores opulentas,
            Os frutos generosos,
            A dádiva do suor?
            Contemplarás as mãos vazias,
            Suportarás o coração tocado de remorso
            E dirás, em obediência
            Ao antigo hábito de enganar a ti mesmo:

            - O Sol causticante crestou a terra do meu campo,
            Chuvas copiosas trouxeram imensas inundações...
            Vermes invasores destruíram a erva tenra,
            Serpentes venenosas atacaram-me os pés.
            Aos espinheiros que se erguiam acima do solo
            Respondiam pedras em baixo,
            Anulando-me a tarefa...
            Se surgiu alguns brotos na encosta,
            A lama descia célere...
            Se rebentos humildes vinham à planície,
            Os detritos da serra
            Formavam pântanos implacáveis
            Aniquilando-me a sementeira,
            Que poderia fazer, então,
            Se todos os perigos da Natureza congregavam-se contra mim?

            O Senhor da vinha, porem,
            Ouvirá complacente
            E, antes de tornar
            Ao seu próprio trabalho,
            No campo universal e infinito dos séculos,
            Respoderá:
            - Não te queixes.
            O Sol causticante,
            A chuva torrencial,
            Os vermes e as serpentes,
            Os espinhos e as pedras,
            A lama e o pântano,
            Eram as ferramentas que te dei...
            Mas... espera! Outro dia virá!...

            Tentarás justificar-te, inda uma vez;
            Todavia,
            O último raio de Sol despedir-se-á do céu
            E o rosto do Senhor
            Desaparecerá no grande silêncio.
            E então errarás de vale em vale, de montanha em montanha,
            Sangrando o coração sob ríspido açoite,
            Angustiado e sozinho,
            Porque no teu caminho
            Reinará, longo tempo, enorme e espessa noite!...

                                                                       ALMA EROS.

            Fonte: Livro: “CORREIO FRATERNO” – Autores Diversos – 2 ª. edição. – Editora FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Fevereiro 1978.


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário