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quinta-feira, 14 de maio de 2015

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - SEGUNDA PARTE. - CAPÍTULO V. - MANIFESTAÇÕES FÍSICAS ESPONTÂNEAS. - FENÔMENOS DE TRANSPORTE. ITEM N º. 99. - ALLAN KARDEC.

            O LIVRO DOS MÉDIUNS.

                          SEGUNDA PARTE.

                                 CAPÍTULO V.

MANIFESTAÇÕES FÍSICAS ESPONTÂNEAS.

         FENÔMENOS DE TRANSPORTE.

99. Continuação... Este fenômeno oferece uma particularidade bastante singular, e é que certos médiuns não obtém senão no estado sonambúlico, e isso se explica facilmente. Há, no sonambulismo, um desprendimento natural, uma espécie de isolamento do Espírito e do perispírito, que deve facilitar a combinação dos fluidos necessários. Tal é o caso dos transportes, dos quais fomos testemunha. As questões seguintes foram endereçadas ao Espírito que os havia produzido, mas suas respostas, por vezes, de sua insuficiência; nós as submetemos ao Espírito Erasto, muito mais esclarecido do ponto de vista teórico, e que as completou com observações muito judiciosas. Um é o artesão, o outro o sábio, e a própria comparação dessas duas inteligências é um estudo instrutivo, porque prova que não basta ser Espírito para tudo compreender.
            11. A produção do fenômeno de transporte, causa-vos alguma dificuldade, um embaraço qualquer? 
            Não nos causa nenhuma dificuldade quando para isso temos permissão; poderia causar-nos, e muito grande, se quiséssemos produzir estes efeitos sem estarmos para isso autorizados.
            Nota de Erasto. Não quer admitir sua dificuldade, embora seja real, uma vez que está forçado a fazer uma operação, por assim dizer, material.

            12.  Quais são as dificuldades que encontrais?   
            Nenhuma outra a não ser as más disposições fluídicas que podem nos ser contrárias.
            13. Como transportais o objeto; os prendeis com as mãos?  
            Não, nós o envolvemos em nós.
            Nota de Erasto. Ele não explica claramente sua operação, porque não envolve o objeto com sua própria personalidade; mas, como seu fluido pessoal é dilatável, penetrável e expansível, combina uma parte desse fluido com uma parte do fluido animalizado do médium, e é nessa combinação que ele esconde e transporá o objeto motivo do transporte. Não é, pois, justo dizer que o envolve nele.
            14. Transportaríeis com a mesma facilidade um objeto de um peso considerável, de 50 quilos, por exemplo?     
            O peso não é nada para nós; transportamos flores porque isso pode ser mais agradável do que um peso volumoso.
            Nota de Erasto. É justo: pode transportar cem ou duzentos quilos de objetos, porque a gravidade que existe para vós, está anulada para ele; mas, ainda aqui, não se rende contado que se passa. A massa dos fluidos combinados é proporcional à massa dos objetos, em uma palavra, a força deve estar em razão da resistência; de onde se segue que, se o Espírito não transporta senão uma flor ou um objetoleve, freqüentemente, é porque não encontra no médium, ou nele mesmo, os elementos necessários para um esforço mais considerável.

            Fonte, Livro dos Médiuns, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                     


                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

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