O LIVRO DOS MÉDIUNS.
SEGUNDA PARTE.
DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS.
CAPÍTULO
IV.
TEORIA
MANIFESTAÇÕES FÍSICAS ESPONTÂNEAS.
95. Entrevista
com o Espírito perturbador da rua de Noyers.
1.
Evocação.
Que
quereis para me chamar? Quereis que vos apedreje? Então se veria um lindo
salve-sequem-puder, malgrado vosso ar de bravura.
2.
Ainda que nos atirásseis pedras aqui, isso não nos amedrontaria e pedimos
mesmo, positivamente, que as arremesse.
Aqui, não poderia talvez; tendes um guardião
que vela bem sobre vós.
3.
Na rua Noyers, havia uma pessoa que te servia de auxiliar para facilitar as más
voltas que pregavas nos habitantes da casa?
Certamente,
encontra um bom instrumento, e nenhum Espírito douto, sábio e virtuoso pata
impedir-me; porque sou alegre e amo, as vezes, me divertir.
4.
Qual foi a pessoa que te servia de auxiliar?
Uma
criada.
5.
Era sem saber uqe te servia de auxiliar?
Oh! sim, pobre moça! era a mais amedrontada.
6. Agias com um fim hostil?
Não tinha nenhum fim hostil; mas os homens, que se
apoderam de tudo, o farão tornar em sua vantagem.
7. Que entes por isso? Não te compreendemos.
Procurava divertir-me; mas vós estudareis a coisa e
tereis um fato a mais para mostrar que existimos.
8. Dizes que não tinha finalidade hostil, e, entretanto,
quebraste todos os vidros do apartamento; causaste, assim, um prejuízo real.
É um detalhe.
9. Onde procuraste os objetos que lançaste?
São bastante comuns; encontrei-os no pátio e nos jardins
vizinhos.
10. Encontrou-os todos, ou fabricastes alguns? (Veja em
seguida o capítulo VIII).
Não criei nada, nada compus.
Fonte, “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, páginas 57
e 58, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)
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