DR.
ODILON FERNANDES.
Dr. Odilon Fernandes,
cirurgião-dentista, professor universitário, comerciante, nascido a 10 de
outubro de 1907, em S. João do Capivari, Estado de São Paulo, e falecido em 13
de janeiro de 1973, em Guarulhos, estado de São Paulo, era o segundo filho do
Dr. Ludovico José Fernandes, também cirurgião-dentista, na cidade de Uberaba e
de Felicidades Fernandes.
Casado com D. Dalva Guido Fernandes
em 1934, deixou quatro filhos.
Professor na Faculdade de
Odontologia do Triangulo Mineiro desde a sua fundação, lecionou Clínica
Odontológica e, mais tarde, Dentística Operatória.
Aposentado após um profícuo
magistério, dedicou-se às pesquisas sobre Hipnodontia, isto é, as aplicações da
hipnose e das técnicas de condicionamento mental no alívio das dores do
paciente na rotina do trabalho odontológico.
Presidente da subsecção da A. B. O.
em Uberaba, recebeu horárias variadas em sua profissão, bem como o
reconhecimento dos seus alunos, em títulos honoríficos das suas agremiações
acadêmicas.
No caminho do serviço à comunidade,
recebeu a presidência da Associação de Cegos da cidade, em 1946, e
transformou-a no Instituto Dos Cegos do Brasil Central, no ano de 1947,
permanecendo nesse cargo até a sua morte, em 1973.
Construiu, para essa agremiação, a
sede própria dando-lhe características de escola para a recuperação de
deficientes visuais e não mais apenas as de abrigo de incapacitados.
Durante suas gestões, foi fundado,
anexo ao I. C. B. C., o Hospital Oftalmológico para atendimento aos cegos da região.
Foi um dos fundadores e
incentivadores do Banco de Sangue, ligado ao Hospital da Criança, de cuja
construção participou em campanhas e trabalhos pessoais. Criou a primeira
Guarda Mirim de Uberaba, que teve duração aproximadamente de quatro anos. Para
isto, inspirou-se em experiência anterior, quando criara e tentara manter,
durante algum tempo, um grupo de escoteiros. Também de duração efêmera foi a
Sociedade dos Amigos da cidade de Uberaba, por ele fundada, juntamente com
pessoas gradas a mesma comunidade.
Espírito aberto, nunca se negou a
proteger, amparar, socorrer os necessitados ou quem quer que fosse.
Orador brilhante, sempre procurou
abraçar as causas justas , lutando pelo desenvolvimento da sua terra de adoção,
trazendo o seu concurso a dezenas de agremiações sociais, esportivas e
culturais.
Espírita por religião e pesquisador
por convicção aprofundou-se nas diversas áreas do conhecimento da mente humana,
interessando-se pela Parapsicologia, Psicologia Experimental e Vida
Extracorpórea. Para tanto, fundou e presidiu, até à morte a “Casa do Cinza”,
templo espírita-cristão.
“Casa”, porque representaria um lar
para aqueles que precisassem de religião, e “do Cinza”, por ser este o apelido
de seu pai, Dr. Ludovico Fernandes, também espírita, a cuja memória a casa foi
organizada.
Sua vida se resumiu, em poucas
palavras, no amor ao próximo, na persist~encia do trabalho útil, na fidelidade
aos seus princípios, na dedicação completa à comunicação em que viveu. Por
estas razões, a Câmara Municipal de Uberaba houve por bem chamar Dr. Odilon
Fernandes, à avenida onde um dia ele havia projetado construir a sede própria
grandiosa do Hospital oftalmológico.
Fonte: Livro Mediunidade e Doutrina - Odilon Fernandes
(Espírito) Psicografado por Carlos A. Baccelli - 1o. Edição -
Editora Instituto de Difusão Espírita - Araras - SP - 1990.
RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)
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