ADULTÉRIO
E INDULGÊNCIA.
- A
FALSIDADE MORAL DOS ACUSADORES.
Continuando o episódio evangélico, o
apóstolo João, ainda sem compreender a excelsitude da indulgência, volta a
perguntar:
“(...) ela pecou e fez jus à punição. Não está escrito que os homens
pagarão, ceitil por ceitil, os seus próprios erros? O Mestre sorriu sem se perturbar e esclareceu: - Ninguém pode contestar
que ela tenha pecado; quem estará irrepreensível na face da Terra? Há
sacerdotes da lei, magistrados e filósofos que prostituíram suas almas por mais
baixo preço; contudo, ainda não lhes vi os acusadores. A hipocrisia costuma
campear impune, enquanto se atiram pedras ao sofrimento. João, o mundo está
cheio de túmulos caiados. Deus, porém, é o Pai da Bondade infinita que aguarda
os filhos pródigos em sua casa”.
Jesus refere-se à hipocrisia, ou
seja, à nossa falsidade moral, nosso fingimento sentimental, nossas aparências
de virtudes, nosso rigor com as faltas alheias, sem registrarmos as próprias,
as quais, pela nossa rigidez de sentimento, são maiores e mais graves.
WALTER
BARCELOS.
Fonte: Livro “SEXO E EVOLUÇÃO” - Walter Barcelos - 4a. Edição -
Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. Setembro/1995.
RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)
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