EMOÇÕES
(O ALIMENTO DA ALMA)
(...) No útero materno eles se alimentam, diariamente, de
formas mentais, sem utilizarem a boca física, valendo-se da capacidade de
absorção do organismo perispíritico, mais ainda não sentem a extensão desses
fenômenos em suas experiências diárias.
No lar, na via pública, no trabalho, nas diversões, cada
criatura recebe o alimento mental que lhe é trazido por aqueles com quem
convive, temperado com o magnetismo pessoal de cada um.
Dessa alimentação dependem, na maioria das vezes,
momentos para a imensa percentagem de encarnados que ainda não alcançaram o
domínio das próprias emoções, ...os estados íntimos de felicidade ou desgosto,
de prazer ou sofrimento.
O homem absorve a matéria mental, em todas as horas do
dia, ambientando-a dentro de si mesmo, nos círculos mais íntimos da própria
estrutura fisiológica.
Nunca sentiu a perturbação do fígado, depois de um atrito
verbal?
Jamais experimentou o desequilíbrio momentâneo do
coração, recebendo uma noticia angustiosa?
Por que a desarmonia orgânica, se a hora em curso era,
muitas vezes, de satisfação e felicidade?
É que, em tais momentos, o homem recebe “certa quantidade
de força mental” em seu campo de pensamento, como o fio recebe a “carga de
eletricidade positiva”. O ponto de recepção está efetivamente no cérebro, mas
se a criatura não está identificada com alei de domínio emotivo, que manda
selecionar as emissões que chegam até nós, ambientará a força perturbadora
dentro de si mesmo, na intimidade das células orgânicas, com grande prejuízo
para as zonas vulneráveis.
ANDRÉ LUIZ. (Chico Xavier) - MISSIONÁRIOS DA LUZ, 1943. -
FEB
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