DESENVOLVER
A PRÁTICA DO BEM INTERIOR.
Cláudia
Navarro (Araraquara - SP)
Amigos, estou encantada com a releitura de “Nosso Lar”, e
gostaria de compartilhar uma orientação que a espiritualidade nos envia pela
fala dos personagens.
Após horas contínuas de trabalho intenso nas Câmaras de
Retificação, André Luiz sente-se envolver pelo “cansaço sadio”, adormece e
sonha, passando por um processo que o leva ao encontro de sua mãe nos planos
superiores.
Lá conversam, e segue-se o diálogo abaixo:
- Pedi muito a Jesus que me permitisse a alegria de estar
com você no seu primeiro dia de serviço útil. Como você vê, meu filho, o
trabalho é um tônico para o coração. Muitos dos nossos companheiros, depois de
desencarnarem, adotam atitudes negativas, esperando milagres que nunca vêm. Com
isso, suas capacidades ficam reduzidas a simples parasitismo. Alguns dizem que
estão desanimados pela solidão. Outros dizem que não se sentem bem no ambiente
em que foram chamados atrapalhar. É indispensável, André, oferecer todas as
oportunidades da vida a Deus. Nos planos inferiores, meu filho, o prato de sopa
para quem tem fome, o remédio para os doentes, o gesto de amor para os
desiludidos, são serviços divinos que nunca serão, esquecidos por Deus. Do
mesmo modo, aqui, o olhar de compreensão para os culpados, a promessa
evangélica para os desesperados, a esperança para os aflitos, são bênçãos de
trabalho espiritual, que Deus observa e registra a nosso favor.
O Evangelho de Jesus, André, - continuo com amor - nos
lembra que há mais alegria em dar do que em receber. vamos aprender a praticar
isso, naquilo em que a vida nos colocar pela nossa própria felicidade. Dê,
sempre, meu filho. E, acima de tudo, não se esqueça nunca de dar de si mesmo,
em tolerância, em amor fraterno e compreensão. A prática do bem exterior é uma
lição e um chamado para que cheguemos a prática do bem interior.
ANDRÉ LUIZ, psicografia de Chico
Xavier - Nosso Lar - FEB
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