Mensagens do Mês de Maio Dia: 18
"A queixa, embora aparentemente justa,
antes de parasitar o equilibro do próximo, vicia as intenções mais íntima do
seu portador."
ANDRÉ
LUIZ
GUARDEMOS O CUIDADO.
“...mas nada é puro para os
contaminados e infiéis”. - Paulo. (TITO, 1:15.)
O homem enxerga sempre, através da
visão interior.
Com as cores que usa por dentro,
julga os aspectos de fora.
Pelo que sente, examina os
sentimentos alheios.
Na conduta dos outros, supõe
encontrar os meios e fins das ações que lhe são peculiares.
Daí, o imperativo de grande
vigilância para que a nossa consciência não se contamine pelo mal.
Quando a sombra vagueia em nossa
mente, não vislumbramos senão sombras em toda parte.
Junto da manifestação do amor mais
puro imaginamos alucinações carnais.
Se encontramos um companheiro
trajado com louvável apuro, pensamos em vaidade.
Ante o amigo chamado à carreira
pública, mentalizamos a tirania política.
Se o vizinho sabe economizar com
perfeito aproveitamento da oportunidade, fixamo-lo com desconfiança e
costumamos tecer longas reflexões em torno de apropriações indébitas.
Quando ouvimos um amigo na defesa
justa, usando a energia que lhe compete, relegamo-lo, de imediato, à categoria
dos intratáveis.
Quando a treva se estende, na
intimidade de nossa vida, deploráveis alterações nos atingem os pensamentos.
Virtudes, nessas circunstâncias,
jamais são vistas.
Os males, contudo, sobram sempre.
Os mais largos gestos de bênção
recebem lastimáveis interpretações.
Guardemos cuidado toda vez que
formos visitados pela inveja, pelo ciúme, pela suspeita ou pela maledicência.
Casos intrincados existem nos quais
o silêncio é o remédio bendito e eficaz, porque sem dúvida, cada espírito
observa o caminho ou o companheiro segundo a visão clara ou escura de que
dispõe.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” -
EMMANUEL. Francisco C. Xavier. – 10 a. Edição - Editora FEB. - Rio
de Janeiro, R - 1982.
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