“O AMOR - Antídoto da Dor e do
Sofrimento”.
No
dia a dia em nossa vida hioderna, sofremos atribulações constantemente, que nos
levam ao julgamento íntimo de sermos sofredores, ou doentes, com isso somos
atacados pelo vírus da impaciência e da auto-piedade. Achamo-nos injustiçados
ou não merecedores pelo que esta acontecendo conosco.
Porque pensamos desse modo?
Porque
sentimos esses ataques dentro dos nossos sentimentos provenientes da nossa
vaidade ferida, do nosso egoísmo real, por pensarmos determos méritos superiores
aos outros, essas situações estranhas aos nossos desejos dilaceram os
sentimentos que nos fazem pensar que “somos
aquilo que não somos”, bons.
Mas o que é a dor?
Segundo
pesquisadores a “dor”, resume-se a
sentimentos físicos. Por exemplo, dor de cabeça, dor no pé e assim por diante.
Segundo
Emmanuel, 95% das dores tem origem no Espírito do ser humano, apenas 5 % são na
realidade de origem orgânica, provenientes de defeitos na formação dos órgãos,
dos seus funcionamentos e ou também de microorganismos infectantes.
Como adquirimos essas dores?
Através
dos nossos exageros que fazemos forçando um desgaste físico maior do que aquilo
que é suportado pela anatomia e pela química fisiológica do corpo humano.
O que é o sofrimento?
O
sofrimento tem como causa os nossos maus sentimentos, os maus pensamentos, as
palavras más que proferimos, os maus atos praticados, o nosso mau comportamento
diante da sociedade e principalmente diante do ser hominal.
O
Sofrimento é do sentimento, do psíquico, do espírito, tendo como causa os
fatores já citados, que atraem influencias maléficas, energias negativas que
envolvem a crosta terrestre e, com isso a humanidade. Esses pensamentos
inferiores acabam nos desequilibrando, muitas vezes transformado-os em atitudes
egoístas, em ira, em inveja, em ódio, em rancores. Muitas
vezes, são transformados em palavras ofensivas de baixo calão que atinge outras
pessoas injustamente, quando, proferidas podemos causar infâmia e calunia.
Esses
sentimentos associados as influências negativas, permite-nos adquirir através
da auto-obsessão, mais, a interferência mental de espíritos doentes como nós,
uma obsessão simples.
Se
não interrompermos essas atitudes mentais, pela oração e pela vigilância dos
nossos pensamentos, cairemos em uma fascinação, uma das mais perigosa fase da
obsessão, pois, nos julgamos capazes de vencermos as tentações e que somos
perfeitos, que nada nos atinge. Essa fase as vezes é mais difícil de ser
tratada, pois, o enfermo espiritual nega-se a aceitar ajuda, dificultando
qualquer ação em seu benefício.
A
ultima fase da obsessão é a subjugação muitas vezes chamadas de possessão,
nesta situação o obsidiado, perde a ação do livre arbítrio e da vontade, fica
totalmente subjugado a ação da influências das energias espirituais inferiores.
Todos os seus sentimentos psíquicos e espirituais estão dominados e controlados
por seres invisíveis, na sua grande maioria por vingança do passado.
Nessas
duas ultimas manifestações da obsessão precisamos de ajuda das casas Espíritas,
com muita oração, vibração energética ou passes, práticas realizadas nesses
centros por pessoas devidamente preparadas com ascendência moral elevada,
“Evangelho no Lar” muita paciência e perseverança do enfermo e dos familiares.
Em alguns casos há necessidade de ajuda de profissionais especializados na área
psicológica e da psiquiatria.
As doenças sentimentais levam muitas
vezes a doenças físicas, com nos diz “Emmanuel”.
A final quem somos?
Somos
vítimas, das nossas vítimas, do passado, do presente, justificados pela lei de
“Causa e Efeito”, viemos de um
passado muito remoto, que o presente nos possibilita a fazermos reparações
interpessoais e espirituais, se realizadas com resignação e humildade
cortaremos os vínculos inferiores de credores e devedores no futuro próximo.
“Somos aquilo que pensamos”. Por
isso os nossos pensamentos a nosso respeito devem ser os melhores possíveis.
Quando
sofremos dores físicas precisamos realizar um exame da nossa consciência, para
avaliarmos as causas dos nossos excessos; na alimentação, nos desregramentos
viciosos de nossas atitudes pessoais, com relação a ética moral de uma saúde
perfeita, física, psíquica e espiritual.
Nesse
caso, devemos assumir as responsabilidades sobre as enfermidades adquiridas,
pois, nada mais são que os efeitos de atitudes erradas que tomamos por nossa
livre escolha, nessa existência. Também podemos passar por provas com dores
cármicas, que trouxemos de vidas anteriores.
Em
ambos os casos a aceitação com resignação, arrependendo-nos dos erros e
excessos cometidos, nos permitirá com paciência e perseverança desenvolvermos a
nossa humildade, e com isso evoluiremos espiritualmente.
Com
relação ao sofrimento cabe a nós mesmos descobrirmos a onde estamos errando e
inventariando os nossos defeitos e vícios de caráter. Assim, poderemos corrigir
os nossos desequilíbrios psíquicos e espirituais através da nossa reforma
íntima. Mais uma vez somos chamados a aplicarmos um esforço incomum na prática
de virtudes que modifique as nossas vidas.
A
duração das nossas dores e dos nossos sofrimentos será equivalente ao tempo em
causamos prejuízos a nós e à terceiros, por pensamentos e atos.
O que devemos fazer para reparar as nossas
faltas?
Primeiro,
reconhecer a nossa imperfeição, pois somos passíveis de erros, dentro no nosso
grau de evolução. Não basta só nos aceitarmos como seres em evolução,
precisamos aprimorarmo-nos modificando os nossos defeitos de caráter,
trabalhando o nosso íntimo nos reformando.
Em
segundo lugar; devemos cultivara a “fé”, através de bons pensamentos e atitudes
altruístas para com nossos irmãos. Precisamos orar muito por nós, pedindo
forças para vencermos as nossas tentações e as nossas maldade, vigiando-nos
para evitarmos ao máximo de errarmos contra alguém ou à quem quer que seja.
Devemos deixar de lado a Toga de Juízes perfeitos para condenar os outros e
suas atitudes. Mas, sim nos colocando
como réus diante de nós mesmos, pois, recebemos aquilo que semeamos.
Finalmente,
chegamos ao grande momento da nossa conquista, ou seja, da nossa transformação,
que é, esquecermos de nós mesmos e trabalharmos em benefícios de terceiros,
através da prática da caridade descrita no Evangelho.
“Única prerrogativa para nossa evolução
atestada pelo Cristo que nos disse: “Fora da Caridade não Salvação”.
A
caridade que pensamos ser praticada para com os outros, é a forma mais
eficiente de aprendizado para conosco mesmo. Pois, dessa forma deixamos o nosso
egoísmo de lado suprindo as necessidades de outros, da matéria, do físico ou do
espírito.
Esse
socorro fraterno deverá ser desprovido de qualquer orgulho, vaidade e
interesse, ao ser prestado, nunca devemos esquecer de que a máxima do Cristo é:
- “Amar
o próximo como a si mesmo”.
Qualquer
tipo de condição imposta, mácula o ato da caridade e com isso, deixa de ser
benéfica para o nosso crescimento. A generosidade prestada sem qualquer
divulgação, no absoluto silêncio é aquela que agrada a Deus. Ao lembrarmos de “Fazermos aos outros o que gostaríamos que
os outros nos fizéssemos”, estamos cumprindo com a lei do “Amor”.
Outra
virtude que devemos desenvolver para o nosso crescimento é a prática
ininterrupta e constante, tanta quantas vezes seja necessário, do perdão. Pois, Jesus nos ensinou na
oração dominical o maior código de ética moral deixado aos homens, “Perdoai as nossas dividas e as nossas
ofensas, assim como nós perdoamos os nossos devedores e ofensores”.
Amar
e perdoar os nossos inimigos dá-nos uma condição íntima de evolução espiritual,
pois, aplicando as máximas ensinadas pelo Cristo, até mesmo para com aqueles
que nos prejudicaram, que nada mais são que os instrumentos utilizados por
Deus, para que possamos provar o nosso crescimento interior.
Naturalmente
que “Amar os inimigos”, não
significa ter o mesmo afeto e o mesmo carinho que temos para com um amigo ou
familiar, é não desejar o mal, é esquecer as ações sofridas, deixando-os aos
desígnios da “Lei de causa e efeito”,
perdoar é amar.
Diante
de Deus, o maior é aquele que apresenta a maior evolução moral.
E como conseguimos essa elevação moral?
Através
da nossa renovação, vencendo as nossas provas e expiações do dia a dia com
cautela, paciência, perseverança no bem, cultivando a esperança de melhora
íntima, pois, só a prática da caridade nos elevará a uma posição melhor em
nossa consciência, nessa existência.
No
Amor ensinado pelo Cristo, não no amor profano, vulgar divulgado e apregoado
pelos homens é que crescemos, que avançamos e ainda assim vamos encontrar nos
ensinamentos do insigne Codificador o principal ensinamento do Espírita.
Nos
diz Allan Kardec: - “Conhece-se o verdadeiro Espírita pela sua
transformação”.
Esse
“Amor” dedicado de todas as formas
aos nossos semelhantes é o maior “Antídoto”
de todas as influências maléficas que possuímos, com ele, deixamos de sentir as
dores causadas pela nossa incompreensão da “Lei do Amor” e compreendemos o “Porque” dos nossos sofrimentos, ressaltados dos nossos desvio de
caráter ético e moral, da ação dos nossos erros e dos vícios que praticamos
deturpando a verdade.
“Amar sempre, À Deus em primeiro lugar,
e ao próximo como a nós mesmos”.
Dr. Humberto. (Dr. Carlos.)
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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