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quinta-feira, 24 de julho de 2014

- PALESTRA ESPÍRITA. - “O AMOR - Antídoto da Dor e do Sofrimento”. - Dr. Carlos. Dr. HUMBERTO.

                “O AMOR - Antídoto da Dor e do Sofrimento”.

            No dia a dia em nossa vida hioderna, sofremos atribulações constantemente, que nos levam ao julgamento íntimo de sermos sofredores, ou doentes, com isso somos atacados pelo vírus da impaciência e da auto-piedade. Achamo-nos injustiçados ou não merecedores pelo que esta acontecendo conosco.
            Porque pensamos desse modo?
            Porque sentimos esses ataques dentro dos nossos sentimentos provenientes da nossa vaidade ferida, do nosso egoísmo real, por pensarmos determos méritos superiores aos outros, essas situações estranhas aos nossos desejos dilaceram os sentimentos que nos fazem pensar que “somos aquilo que não somos”, bons.
            Mas o que é a dor?
            Segundo pesquisadores a “dor”, resume-se a sentimentos físicos. Por exemplo, dor de cabeça, dor no pé e assim por diante.
            Segundo Emmanuel, 95% das dores tem origem no Espírito do ser humano, apenas 5 % são na realidade de origem orgânica, provenientes de defeitos na formação dos órgãos, dos seus funcionamentos e ou também de microorganismos infectantes.
            Como adquirimos essas dores?
            Através dos nossos exageros que fazemos forçando um desgaste físico maior do que aquilo que é suportado pela anatomia e pela química fisiológica do corpo humano.
            O que é o sofrimento?
            O sofrimento tem como causa os nossos maus sentimentos, os maus pensamentos, as palavras más que proferimos, os maus atos praticados, o nosso mau comportamento diante da sociedade e principalmente diante do ser hominal.
            O Sofrimento é do sentimento, do psíquico, do espírito, tendo como causa os fatores já citados, que atraem influencias maléficas, energias negativas que envolvem a crosta terrestre e, com isso a humanidade. Esses pensamentos inferiores acabam nos desequilibrando, muitas vezes transformado-os em atitudes egoístas, em ira, em inveja, em ódio, em rancores. Muitas vezes, são transformados em palavras ofensivas de baixo calão que atinge outras pessoas injustamente, quando, proferidas podemos causar infâmia e calunia.
            Esses sentimentos associados as influências negativas, permite-nos adquirir através da auto-obsessão, mais, a interferência mental de espíritos doentes como nós, uma obsessão simples.

            Se não interrompermos essas atitudes mentais, pela oração e pela vigilância dos nossos pensamentos, cairemos em uma fascinação, uma das mais perigosa fase da obsessão, pois, nos julgamos capazes de vencermos as tentações e que somos perfeitos, que nada nos atinge. Essa fase as vezes é mais difícil de ser tratada, pois, o enfermo espiritual nega-se a aceitar ajuda, dificultando qualquer ação em seu benefício.
            A ultima fase da obsessão é a subjugação muitas vezes chamadas de possessão, nesta situação o obsidiado, perde a ação do livre arbítrio e da vontade, fica totalmente subjugado a ação da influências das energias espirituais inferiores. Todos os seus sentimentos psíquicos e espirituais estão dominados e controlados por seres invisíveis, na sua grande maioria por vingança do passado.
            Nessas duas ultimas manifestações da obsessão precisamos de ajuda das casas Espíritas, com muita oração, vibração energética ou passes, práticas realizadas nesses centros por pessoas devidamente preparadas com ascendência moral elevada, “Evangelho no Lar” muita paciência e perseverança do enfermo e dos familiares. Em alguns casos há necessidade de ajuda de profissionais especializados na área psicológica e da psiquiatria.
            As doenças sentimentais levam muitas vezes a doenças físicas, com nos diz “Emmanuel”.
            A final quem somos?
            Somos vítimas, das nossas vítimas, do passado, do presente, justificados pela lei de “Causa e Efeito”, viemos de um passado muito remoto, que o presente nos possibilita a fazermos reparações interpessoais e espirituais, se realizadas com resignação e humildade cortaremos os vínculos inferiores de credores e devedores no futuro próximo.
            “Somos aquilo que pensamos”. Por isso os nossos pensamentos a nosso respeito devem ser os melhores possíveis.
            Quando sofremos dores físicas precisamos realizar um exame da nossa consciência, para avaliarmos as causas dos nossos excessos; na alimentação, nos desregramentos viciosos de nossas atitudes pessoais, com relação a ética moral de uma saúde perfeita, física, psíquica e espiritual.
            Nesse caso, devemos assumir as responsabilidades sobre as enfermidades adquiridas, pois, nada mais são que os efeitos de atitudes erradas que tomamos por nossa livre escolha, nessa existência. Também podemos passar por provas com dores cármicas, que trouxemos de vidas anteriores.
            Em ambos os casos a aceitação com resignação, arrependendo-nos dos erros e excessos cometidos, nos permitirá com paciência e perseverança desenvolvermos a nossa humildade, e com isso evoluiremos espiritualmente.
            Com relação ao sofrimento cabe a nós mesmos descobrirmos a onde estamos errando e inventariando os nossos defeitos e vícios de caráter. Assim, poderemos corrigir os nossos desequilíbrios psíquicos e espirituais através da nossa reforma íntima. Mais uma vez somos chamados a aplicarmos um esforço incomum na prática de virtudes que modifique as nossas vidas.
            A duração das nossas dores e dos nossos sofrimentos será equivalente ao tempo em causamos prejuízos a nós e à terceiros, por pensamentos e atos.
            O que devemos fazer para reparar as nossas faltas?
            Primeiro, reconhecer a nossa imperfeição, pois somos passíveis de erros, dentro no nosso grau de evolução. Não basta só nos aceitarmos como seres em evolução, precisamos aprimorarmo-nos modificando os nossos defeitos de caráter, trabalhando o nosso íntimo nos reformando.  
            Em segundo lugar; devemos cultivara a “fé”, através de bons pensamentos e atitudes altruístas para com nossos irmãos. Precisamos orar muito por nós, pedindo forças para vencermos as nossas tentações e as nossas maldade, vigiando-nos para evitarmos ao máximo de errarmos contra alguém ou à quem quer que seja. Devemos deixar de lado a Toga de Juízes perfeitos para condenar os outros e suas atitudes.  Mas, sim nos colocando como réus diante de nós mesmos, pois, recebemos aquilo que semeamos.
            Finalmente, chegamos ao grande momento da nossa conquista, ou seja, da nossa transformação, que é, esquecermos de nós mesmos e trabalharmos em benefícios de terceiros, através da prática da caridade descrita no Evangelho.
            “Única prerrogativa para nossa evolução atestada pelo Cristo que nos disse: “Fora da Caridade não Salvação”.  
            A caridade que pensamos ser praticada para com os outros, é a forma mais eficiente de aprendizado para conosco mesmo. Pois, dessa forma deixamos o nosso egoísmo de lado suprindo as necessidades de outros, da matéria, do físico ou do espírito.
            Esse socorro fraterno deverá ser desprovido de qualquer orgulho, vaidade e interesse, ao ser prestado, nunca devemos esquecer de que a máxima do Cristo é: -  “Amar o próximo como a si mesmo”.
            Qualquer tipo de condição imposta, mácula o ato da caridade e com isso, deixa de ser benéfica para o nosso crescimento. A generosidade prestada sem qualquer divulgação, no absoluto silêncio é aquela que agrada a Deus. Ao lembrarmos de “Fazermos aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizéssemos”, estamos cumprindo com a lei do “Amor”.
            Outra virtude que devemos desenvolver para o nosso crescimento é a prática ininterrupta e constante, tanta quantas vezes seja necessário, do perdão. Pois, Jesus nos ensinou na oração dominical o maior código de ética moral deixado aos homens, “Perdoai as nossas dividas e as nossas ofensas, assim como nós perdoamos os nossos devedores e ofensores”.
            Amar e perdoar os nossos inimigos dá-nos uma condição íntima de evolução espiritual, pois, aplicando as máximas ensinadas pelo Cristo, até mesmo para com aqueles que nos prejudicaram, que nada mais são que os instrumentos utilizados por Deus, para que possamos provar o nosso crescimento interior.
            Naturalmente que “Amar os inimigos”, não significa ter o mesmo afeto e o mesmo carinho que temos para com um amigo ou familiar, é não desejar o mal, é esquecer as ações sofridas, deixando-os aos desígnios da “Lei de causa e efeito”, perdoar é amar.
            Diante de Deus, o maior é aquele que apresenta a maior evolução moral.
            E como conseguimos essa elevação moral
            Através da nossa renovação, vencendo as nossas provas e expiações do dia a dia com cautela, paciência, perseverança no bem, cultivando a esperança de melhora íntima, pois, só a prática da caridade nos elevará a uma posição melhor em nossa consciência, nessa existência.
            No Amor ensinado pelo Cristo, não no amor profano, vulgar divulgado e apregoado pelos homens é que crescemos, que avançamos e ainda assim vamos encontrar nos ensinamentos do insigne Codificador o principal ensinamento do Espírita.
            Nos diz Allan Kardec: - “Conhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação”.

            Esse “Amor” dedicado de todas as formas aos nossos semelhantes é o maior “Antídoto” de todas as influências maléficas que possuímos, com ele, deixamos de sentir as dores causadas pela nossa incompreensão da “Lei do Amor” e compreendemos o “Porque” dos nossos sofrimentos, ressaltados dos nossos desvio de caráter ético e moral, da ação dos nossos erros e dos vícios que praticamos deturpando a verdade.

            “Amar sempre, À Deus em primeiro lugar, e ao próximo como a nós mesmos”.


                                                            Dr. Humberto. (Dr. Carlos.)



                                    RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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