Mensagens do Mês de Julho Dia: 03
“Num átimo, escutamos
essa ou aquela mensagem, expedida sem fio, de ponta a ponta do Planeta. Quase
sempre, contudo, ignoramos de que modo ouvir, com serenidade e proveito, as
queixas do próximo em sofrimento.”
EMMANUEL.
AFIRMAÇÃO E
AÇÃO.
“Disse-lhes Jesus: A minha comida é
fazer eu a vontade daquele que me enviou, e cumprir a sua obra”. - (João, 4:34.)
Aqui e ali, encontramos crente do
Evangelho invariavelmente prontos a alegar a boa intenção de satisfazer dos
ditames celestiais. Entregam-se alguns à ociosidade e ao desânimo e, com
manifesto desrespeito às sagradas noções da fé, asseguram ao amigo ou ao
vizinho que vivem atendendo às determinações do Todo-Poderoso.
Não são poucos os que não prevêem,
nem providenciam a tempo e, quando tudo desaba, quando as forças inferiores
triunfam, eis que, em lágrimas, declaram que foram obedecidas as ordens do
Altíssimo.
No que condiz, porém, com a atuação
do Pai, urge reconhecer que, se há manifestação de sua vontade, há,
simultaneamente, objetivo e finalidade que lhe são conseqüentes.
Programa elevado, sem concretização,
é projeto morto.
Deus não expressaria propósitos a
esmo.
Em razão disso, afirmou Jesus que
vinha ao mundo fazer a vontade do Pai e cumprir-lhe a obra.
Segundo observamos, não se reportava
somente ao desejo paternal, mas igualmente à execução que lhe dizia respeito.
Não é razoável permanecer o homem em
referências infindáveis aos desígnios do Alto, quando não cogita de
materializar a própria tarefa.
O Pai, naturalmente, guarda planos
indevassáveis acerca de cada filho. É imprescindível, no entanto, que a
criatura coopere na objetivação dos propósitos divinos em si própria,
compreendendo que se trata de lamentável abuso muita ilusão à vontade de Deus
quando vivemos distraídos do trabalho que nos compete.
Fonte: Livro
“VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANCISCO C. XAVIER – 10 º. Edição
- Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.
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