Mensagens do Mês de Junho Dia: 11
“Tanto quanto possas e, mais
demoradamente nos dias de aflição quando tudo te pareça convite ao desalento,
procura experiência e compreensão nessa escola bendita, alicerçada em
necessidades e lágrimas.”
EMMANUEL.
PORTA ESTREITA.
“Porfiai por entrar pela porta
estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão“. -
Jesus. (Lucas, 13:24.)
Antes da reencarnação necessária ao
progresso, a alma estima na “porta estreita” a sua oportunidade gloriosa nos
círculos carnais.
Reconhece a
necessidade do sofrimento purificador. Anseia pelo sacrifício que redime.
Exalta o obstáculo que ensina. Compreende a dificuldade que enriquece a mente e
não pede outra coisa que não seja a lição, nem espera senão luz do entendimento
que a elevará nos caminhos infinito da vida.
Obtém o vaso frágil de carne, em que
se mergulha para o serviço de retificação e aperfeiçoamento.
Reconquistando, porém, a
oportunidade da existência terrestre, volta a procurar as “portas largas” por
onde transitam as multidões.
Fugindo à dificuldade, empenha-se
pelo menor esforço.
Temendo o sacrifício, exige a
vantagem pessoal.
Longe de servir aos
semelhantes,reclama os serviços dos outros para si.
E, no sono doentio do passado,
atravessa os campos de evolução, sem algo a realizar de útil, menosprezando os
compromissos assumidos.
Em geral, quase todos os homens
acordam quando a enfermidade lhe requisita o corpo às transformações da morte.
“ Ah! Se fosse possível voltar. . .
” - pensam todos.
Com que aflição acariciam o desejo
de tornar a viver no mundo, a fim de aprenderem a humanidade, a paciência e a
fé!... Com que transporte de júbilo se devotariam então a felicidade dos
outros!...
Mas... É tarde. Rogaram a “porta
estreita” e receberam-na, entretanto, recuaram no instante do serviço justo. E
porque se acomodaram muito bem nas “portas largas”, volvem a integrar as
fileiras ansiosas daqueles que procuram entrar, de novo, e não conseguem.
Emmanuel.
(Chico Xavier).
Fonte: Livro
“VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANCISCO C. XAVIER – 10 º. Edição
- Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.
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