Mensagens do Mês de Agosto Dia: 30
“Em desobsessão, aqueles companheiros na Terra: que nos
abandonam na hora difícil; são geralmente os examinadores utilizados
pela espiritualidade Maior - através do mecanismo das provas - a fim de saber
como vamos seguindo na obra libertadora da própria desobsessão.”
ALBINO TEIXEIRA.
QUE FAZEMOS DO MESTRE?
“Que
farei então de Jesus, chamado o Cristo?” – Pilatos. (Mateus, 27:22.)
Nos círculos do
Cristianismo, a pergunta de Pilatos reveste-se de singular importância.
Que
fazem os homens do Mestre divino, no campo das lições diárias?
Os
ociosos tentam convertê-lo em oráculo que lhes satisfaça as aspirações de menor
esforço.
Os
vaidosos procuram transformá-lo em galeria de exibição, através de qual façam
mostruário permanente do personalismo inferior.
Os
insensatos chamam-no indebitamente à aprovação dos desvarios a que se entregam,
a distância do trabalho digno.
Grandes
fileiras seguem-lhe os passos, qual multidão que o acompanhava, no monte,
apenas interessada na multiplicação de pães para o estômago.
Outros
se acercam d’Ele, buscando atormentá-lo, a maneira dos fariseus arguciosos,
rogando “sinais do céu”.
Numerosas
pessoas visitam-no imitando o gesto de Jairo, suplicando bênção, crendo e
descrendo ao mesmo tempo.
Diversos
aprendizes ouve-lhes o ensinamento, ao modo de Judas, examinando-o melhor
caminho de estabelecerem a própria dominação.
Vários
corações observam-no, com simpatia, mas, na primeira oportunidade, indagam,
como a esposa de Zebedeu, sobre a distribuição dos lugares celestes.
Outros
muitos o acompanham, estrada a fora, iguais a inúmeros admiradores da Galiléia,
que lhe estimavam os beneficiários e as consolações, detestando-lhe as verdades
cristalinas.
Alguns
imitam os beneficiários da Judéia, a levantarem mãos postas no instante das
vantagens, e a fugirem, espavoridos, do sacrifício e do testemunho.
Grande
maioria procede à moda de Pilatos que pergunta solenemente quanto ao que fará
de Jesus e acaba crucificando-o, com
despreocupação do dever e da responsabilidade.
Poucos
imitam Simão Pedro que, após a iluminação no Pentecostes, segue-o sem condições
até a morte.
Raros
copiam Paulo de Tarso que se segue, na estrada de erro, colocando-se a caminho
da redenção, através de impedimentos e pedradas, até o fim da luta.
Não
basta fazer do Cristo Jesus o benfeitor que cura e protege. É indispensável
transformá-lo em padrão permanente da vida, por exemplo e modelo de cada dia.
Fonte: Livro
“VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANCISCO C. XAVIER - 10º. Edição
- Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.
RHEDAM.
(rhedam@gmail.com)
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