Mensagens do Mês de Agosto Dia: 03
“Quando observarmos na caridade
simples dever...”
ANDRÉ LUIZ
FALATÓRIOS.
“Mas
evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade”. – Paulo. (II
Timóteo, 2:16.)
Poucas
expressões da vida social ou doméstica são tão perigosas quanto o falatório
desvairado, que oferece vasto lugar aos monstros do crime.
A
atividade religiosa e científica há descoberto numerosos fatores de
desequilíbrio no mundo, colaborando eficazmente por extinguir-lhes os focos
essenciais.
Quanto
se há trabalhado, louvavelmente, no combate ao álcool e a sífilis?
Ninguém
lhes contesta a influência destruidora.
Arruínam
coletividades, estragam a saúde, deprimem o caráter.
Não
nos esqueçamos, porém, do falatório maligno que sempre forma, em derredor,
imensa família de elementos enfermiços ou aviltantes, à feição de vermes fetais
proliferam no silêncio e operam nas sombras.
Raros
meditam nisto.
Não
será, porventura, o verbo desregrado o pai da calúnia, da maledicência, do
mexerico, da leviandade, de perturbação?
Deus
criou a palavra, o homem engendrou o falatório.
A
palavra digna infunde consolação a vida. A murmuração perniciosa propicia a
morte.
Quantos
inimigos da paz do homem se aproveitam do vozerio insensato, para cumprirem
criminosos desejos?
Se
o álcool embriaga os viciosos, aniquilando-lhes as energias, que dizer da
língua transviada do bem que destrói vigorosas sementeiras de felicidade e
sabedoria, amor e paz? Se há educadores preocupados com a intromissão da
sífilis, por que a indiferença alusiva aos desvarios da conservação?
Em
toda parte, a palavra é índice de nossa posição evolutiva. Indispensável
aprimorá-la, iluminá-la e enobrecê-la.
Desprezar
as sagradas possibilidades do verbo quando a mensagem de Jesus lá esteja
brilhando em torno de nós, constitui ruinoso relaxamento de nossa vida, diante
de Deus e da própria consciência.
Cada
frase do discípulo do Evangelho deve ter lugar digno e adequado.
Falatório
é desperdício. E quando assim não seja não passa de escura corrente de venenos
psíquicos, ameaçando espíritos valorosos e comunidades inteiras.
Emmanuel.
(Chico Xavier).
Fonte: Livro
“VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANSCICO C. XAVIER - 10 º. Edição
- Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.
RHEDAM.(rhedam@gmail.com)
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