SEGUNDA PARTE.
DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS.
CAPÍTULO I.
AÇÃO DOS ESPÍRITOS SOBRE A MATÉRIA.
57. Voltemos à natureza do perispírito, porque ela essencial para a explicação que vamos dar. Nós dissemos que, embora fluídica, não deixa de se ruma espécie de matéria, e isso resulta do fato das aspirações tangíveis, sobre as quais voltaremos. Viu-se, sob a influência de certos médiuns, aparecerem mãos com todas as propriedades de mãos vivas, que têm calor, que se podem apalpar, que oferecem a resistência de um corpo sólido, que vos agarram e, de repente, se esvanecem como uma sombra. A ação inteligente dessas mãos que, evidentemente, obedecem a uma vontade em executando certos movimentos, tocando mesmo melodias em um instrumento, provam que elas são a parte visível de um ser inteligente invisível. Sua tangibilidade, sua temperatura, em uma palavra, a impressão que fazem sobre os sentidos, se a viu deixar marcas sobre a pele, da golpes dolorosos, ou acariciar delicadamente, provam que são de matéria qualquer. Sua desaparição instantânea prova, por outro lado, que essa matéria é eminentemente sutil e se comporta como certas substâncias que podem passar, alternativamente, do estudo sólido para o estado fluídico, e reciprocamente.
Fonte: O Livro dos Médiuns - Allan Kardec - 18 º edição - Abril de 1991, Editora Instituto de difusão Espírita de Araras, SP.
RHEDAM.(rrhedam@gmail.com)
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