CAPÍTULO IV.
SISTEMAS.
42. Sistemas das causas físicas. Aqui saímos do sistema da negação absoluta. A realidade dos fenômenos estando averiguada, o primeiro pensamento que veio naturalmente ao espírito daqueles que os reconheceram que veio naturalmente ao espírito daqueles que os reconheceram, foi o de atribuir os movimentos ao magnetismo, à eletricidade, ou à ação de fluido qualquer, em uma palavra, a uma causa toda física e material. Essa opinião não teria nada de irracional e teria prevalecido se o fenômeno tivesse se limitado aos efeitos puramente mecânicos. Uma circunstância parecia mesmo corroborá-la: era, em certos casos, o aumento da força em razão do número de pessoas; cada uma delas, assim, poderia ser considerada como um dos elementos de uma pilha elétrica humana. O que caracteriza uma teoria verdadeira, já o dissemos, é poder explicar tudo mas, que se um só fato vem contradizê-la, é porque é falsa, incompleta ou muito absoluta. Ora, foi o que não tardou a ocorrer aqui. Esses movimentos e esses golpes deram sinais inteligentes, obedecendo à vontade e respondendo ao pensamento; deviam ter, pois, uma causa inteligente. Desde que o efeito cessou de ser puramente físico, a causa, por isso mesmo, deveria ter uma outra fonte; também o sistema de ação exclusiva de um agente material foi abandonado e não se o encontra senão entre aqueles que julgam a priori e sem terem visto. O ponto capital, portanto, está em constar a ação inteligente, na qual pode se convencer quem quiser se dar ao trabalho de observar.
Fonte: O Livro dos Médiuns - Allan Kardec - 18 º edição - Abril de 1991, Editora Instituto de difusão Espírita de Araras, SP.
RHEDAM.(rrhedam@gmail.com)
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