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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

- A ARTE DE VIVER COM... - PERSEVERANÇA DE UM IDEAL. -n. 98. - DR. HUMBERTO. (Dr. Carlos.)


         A ARTE DE VIVER COM... -  PERSEVERANÇA DE UM IDEAL.

            “Os vencedores da batalha da vida são homens e mulheres perseverantes que, sem se julgarem gênios se convenceram de que, só pela perseverança e esforço poderiam chegar ao fim (Ideal) almejado”.                    

                                                                                              Émerson

            As pessoas que vencem na vida em todos os seus propósitos, tais como:
            - “Comportamentais, espirituais, emocionais, éticos, familiares, físicos, materiais, morais, profissionais, religiosos, sociais, e tantos outros, não possuem segredos especiais ou fórmulas mágicas. Significa simplesmente que eles aprenderam como evitar a maior parte dos desenganos, fracassos e vicissitudes, evitando erros e atitudes comprometedoras, através do seu Livre Arbítrio, das suas escolhas, vigiando-se para não se comprometerem com a Lei de Causa e Efeito.
            Com a prática dos ensinamentos recebidos, transformam situações desagradáveis em favoráveis quando e onde quer que surjam, em sucesso e vitória, sobre si mesmo.
            Essas situações desfavoráveis, que profanamente chamamos de insucesso (in = negação, privação) ou fracassos, têm um efeito devastador em nossas vidas, quando tomamos voluntariamente conhecimento deles. Porque? Deixamos que essas situações dominem as nossas mentes. Gravamo-nos no nosso subconsciente, tornando-os uma idéia fixa. Quando da realização de novas oportunidades voltam a tona, reaparecem, causando-nos duvidas, medos e remorsos, muitas vezes tornando-nos incapazes de conseguirmos realizar o que nos propomos.
            Nessas situações devemos, logo após a experiência infeliz, avaliar a situação, as causas que nos levaram a obter tais efeitos, corrigindo-nos, com bons pensamentos, com atitudes éticas e morais, fazendo as reparações que nós é possíveis. As demais, impraticáveis no momento, porque somos incapazes de realizá-las, entreguemos a um Poder Superior, que é Deus, para que “Ele” dentro da sua bondade e justiça-as reparações a quem prejudicamos, com equivalência de ações bondosa, estimulando-os a nos perdoarem conforme o grau evolutivo de cada um.
            E a nós, o que nos cabe fazer?
            Recomeçar.
            Através de uma aceitação da nossa impotência diante de pensamentos derrotistas, malévo-los, que nos estimulam a encontrar um responsável ou culpado pelos fatos acontecidos. Nessas situações vestimos a máscara da auto-piedade, querendo influir sentimentos de clemência nos nossas convivas, dado uma abertura muito grande para os irmãos inferiores começarem a atuar sobre nós (obsessão simples), ao invés de assumirmos a verdade seguindo o exemplo do Fariseu e não o do Samaritano quando em prece a Deus, assim dizia: - “Senhor, tenha piedade de mim porque errei se for digno da sua bondade oferece-me uma oportunidade para redimir dos meus erros e das minhas irresponsabilidades”.
            Como conseguiremos esse intento?
            Com a combinação de fatores tais como; um esforço diário, policiando-nos para não pensarmos errado, assim as nossas ações serão as mais corretas possíveis. Lembrando-nos, que muitas coisas que nos parecem impossíveis ou irrealizáveis na mudança de nossa conduta ética, tem como causa a falta de planejarmos um ideal para as nossas vidas, que muitas vezes sofrerão influências negativas e derrotistas do passado, pois, este está gravado nas nossas memórias, no nosso Espírito.
            Mas, aí está o momento em que devemos praticar os ensinamentos de tão benéfica e instrutiva Doutrina, o Espiritismo, reconhecendo que “... a cada um, receberá conforme as suas obras..”, para isso, dependemos exclusivamente de nós.
            Ao exercitarmos as virtudes, que aprendemos nas tertúlias evangélicas, como a resignação, começamos a entender que as experiências pelas quais estamos passando tem um tempo determinado no espaço de nossas existências, sentiremos maior ou menor grau de sofrimento, tanto quanto a nossa irresponsabilidade diante da Lei. Cultivando a paciência, trabalhando para transformar o negativo em positivo, o mau em bom, o infeliz e inferior através da Prece. Cultivando bons e amáveis pensamentos que nos beneficie e também aos outros infratores da lei, associando-os, ao exemplo das nossas atitudes de beneficência, de fé, de caridade, conquistaremos o que pedimos e, ao batermos a porta do “Eterno, do Divino”, Ela abrir-se-á no tempo certo, conforme o nosso merecimento.
            Não devemos pensar que teremos facilidades para realizarmos essas conquistas, elas serão conforme o grau de conhecimentos, teremos maiores ou menores as provas que advirão para nos testar, e, eis aí, o grande momento de entramos em colóquio com “DEUS”, ao respeitosamente dizer:
            - “Senhor, Glória Te dou, à Tua Justiça, e ao Teu Amor. Sem querer derrogá-la por misericórdia que Ela não se cumpra, prostro-me humildemente, se é que sou humilde, pedindo apenas força para suportar tão importante prova, coragem no meu dia a dia, para com calma e serenidade enfrentar aqueles aquém causei dissabores e intolerância. Se algo conquistei, diante de Ti, peço-Te, intuir-me para vencer as minhas mazelas e as minhas tentações, e livra-me dos males que me venham prejudicar, e que cumpra a Tua Vontade e não os meus desejos. Hoje e Sempre. Que Assim Seja.
            Cumprindo os enunciados do Cristo, poderei avançar na senda do meu progresso, perseverante como a “LUZ”, perseverando no cumprimento do Ideal a que me propus realizar.
            Lembrando do Apóstolo dos Gentios, Paulo, que nos disse: - “...Tudo me é licito, mas, nem tudo me convém...”. Mais uma vez a bondade infinita da Sua Lei de Responsabilidade Individual, nos é colocada a disposição, o Livre Arbítrio, para escolher o que melhor me convier.
            Tudo posso: - pensar, falar, fazer, sentir, mas, tudo será para o meu benefício?  
            Defrontamo-nos com uma situação em que Nós Espíritos, Espíritas, devemos ficar atento observado a nossa vivência diária, com relação às oportunidades que surgem diante de nós, para praticarmos os ensinamentos doutrinários em todos os lugares que freqüentamos.
            Exemplificando em silêncio sem alardes, não “... como fazem os hipócritas nas praças publicas...”, mas, como o Cristo, pelas ações criadas, pelos bons sentimentos de amor, que nos tornam maiores diante de nós mesmos.
            Eis, a prova a conquistar, a Fé Raciocinada.
            Que possamos cada um de nós Perseverar no maior Ideal íntimo, de sermos um só com o Cristo, nos tornando verdadeiros Espíritas, como nos disse o Codificador, Allan Kardec, “... Através da nossa transformação”.
           
                                                                                                Dr. Humberto.

(Mensagem recebida em Piracicaba, SP, pelo médium Dr. Carllos, na manha de 16 de março de 2012.)

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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