COOPERADOR.
Imagina-te à frente de um violino. Instrumento que te
espera sensibilidade e inteligência, atenção e carinho para vibrar contigo na
execução da melodia.
Se o tomas de arranco, é possível te caia das mãos,
desafinando-se, quandonão seja perdendo alguma peça.
Se esquecido em algum recanto, é provável se transforme
em ninho de insetos que lhe dilapidarão a estrutura.
Se usado, à feição de martelo, fora da função a que se
destina, talvez se despedace.
Entretanto, guardado em lugar próprio e manejado na porção
certa, como a te escutar o coração e o cérebro, ei-lo que te responde com a
sublimidade da música.
Assim, igualmente na vida, é o companheiro de quem
esperas apoio e colaboração.
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Chama-se familiar ou companheiro, chefe ou subordinado,
colega ou amigo, se lhe buscas o auxílio, a golpes de azedume e brutalidade, é
possível te escape da área de ação, magoando-se perdendo o estímulo ao
trabalho.
Se largado ao menosprezo, é provável se entregue a
influências claramente infelizes, capazes de lhe envenenarem a alma.
Se empregado, por veículo de intriga ou maledicência,
fora das funções edificantes a que se dirige, talvez termine desajustado por
longo tempo.
Mas, se conservado com posição certa, como a te receber
as melhores vibrações do coração e do cérebro, ei-lo que te corresponde com a
excelência e a oportunidade da colaboração segura, em bases de amor que é, em
tudo e em todos, o supremo tesouro de vida.
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Pensemos nisso e concluiremos que é impossível encontrar
cooperadores eficientes e dignos, sem indulgência e compreensão.
EMMANUEL.
Fonte: Livro – CARIDADE – Espíritos Diversos. – Francisco
Cândido Xavier. – 2 ª. edição. – Editora: Instituto de Difusão Espírita. –
Araras, SP. – abril de 1980.
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