CARTA LIGEIRA.
II
Oh! Meu caro,
se eu pudesse
Dizer tudo o
que não disse,
Sem a velha
esquisitice
Que inda
agora me acontece!
Entretanto, é
clara a messe
Da sementeira
de asnice.
Perdi tempo
em maluquice
E o tempo me
desconhece.
É natural que
padeça
A minha pobre
cabeça
Perante a
Luz, face a face.
Não me olvide
em sua prece,
Desejo que a
luta cesse,
Que a coisa
melhore e... passe.
ALFREDO
NORA
Alfredo José dos Santos Nora nasceu
em 18 de novembro de 1881, no município de Piraí, Estado do Rio, e desencarnou
em 13 de novembro de 1948. Depois de estudar engenharia até ao 4 º ano de
curso, tornou-se funcionário da central do Brasil, aposentando-se como Agente
de 1ª classe. Poeta e jornalista, colaborou em várias revistas e jornais.
Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - CÁRMEN
CINIRA - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.
RHEDAM.
(rhedam@gmail.com)
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