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do Mês de Janeiro Dia:31
“Somos espíritos endividados
de outras eras e, evidentemente, ainda não nos empenhamos, como é preciso, ao
resgate de nossos débitos, no entanto, já reconhecemos as próprias contas com a
disposição de extingui-las.”
EMMANUEL.
O
MÁXIMO NO MINIMO.
A
cada giro da Terra sobre si mesma, a vida humana surge diferente.
Aos
clarões de cada alvorecer, raios solares sazonam no campo das consciências
largas sementeiras de idéias novas.
No
entanto, paradoxalmente, nihil novi sub sole...
A
necessidade basilar e inevitável do mundo prossegue... Multidões mentalmente
acorrentadas às bastilhas milenares de preconceitos e excessos, enganos e viciações
esperam que as verdades espirituais lhe facultem a necessária libertação.
Habitualmente,
o homem transporta consigo o relógio ou caixa de fósforos, sem que tais objetos
lhe injuriem a apresentação pessoal. Por que não usar igualmente pequeno
marcador de atitudes ou reduzido estojo de pensamentos?
O
jovem carrega, com freqüência, a máquina fotográfica ou o radio transmissor
colados à vestimenta. Por que não trazer também leve transmissor de lembretes
renovadores?
A
dona de casa acostuma-se a comprar refeições concentradas que podem ser
conduzidas, junto do próprio espelho, na bolsa de mão. Por que não servir-se de
minúsculo pacote contendo alimento espiritual?
O
negociante guarda constantemente na algibeira o tacão de cheques ou a carde
neta de anotações, sem ao menos dar por isso. Por que não se utilizar no mesmo
sentido, de um memorando esclarecedor?
O estudante
de línguas maneja dicionários-mirins, em qualquer parte, penetrando as regras
do idioma que pretende aprender. Por que não compulsar diminuto volume didático
de orientação íntima?
A
divulgação cultural que vem acompanhando o ritmo de progresso de todos os
sistemas de comunicação existentes na atualidade na terrestre, oferece-nos a
possibilidade do livro do bolso, que aplicada ao Espiritismo nos proporciona
hoje o máximo de assuntos espíritas no mínimo de espaço, facultando-nos o
entendimento rápido com o nosso ideal, erguido à posição do órgão consultivo da
consciência.
Todos
somos, dia a dia, situados em testes e provas de melhoria e aperfeiçoamento e,
repetidamente, a meditação de um minuto, nos instantes críticos, vale mais que
o planejamento de uma semana fora deles, facilitando o trabalho de uma existência
inteira ou solucionando problemas de séculos.
Aproveitemos
os valores da evolução e atendamos, juntos, ao estudo libertador que nos
descerra gloriosos portais abertos para o Infinito.
ANDRÉ
LUIZ. (Waldo Vieira).
Fonte: IDEAL ESPÍRITA -
Autores Diversos - F, C, Xavier - 8. Edição - Editora CEC - Uberaba. MG. 1982.
RHEDAM.
(rhedam@gmail.com)
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