NO
BEM HOJE E SEMPRE.
Se
aspira, efetivamente, a colaborar na construção do Reino Divino sobre a Terra,
não solenizes o mal, para que o bem germine e se estenda ao grande campo da
vida.
Ante
as pedras da incompreensão, não renuncies ao arado scrificial da tolerância,
para que os calhaus da crueldade se convertam em elicerses da edificação
espiritual a que te empenhas.
Nos
espinheiros da perseguição gratuita, não te afastes da paciência, a fim de que
os ingredientes da prova, pouco a pouco, se façam adubo da plantação de valores
imperecíveis da alma a que se dedicas.
Não
interpretes ninguém por inimigo.
Quando
os adversários não se nos revelam por instrutores, são enfermos necessitados de
amparo e entendimento.
Em
toda parte, seremos defrontados por aqueles que realmente não nos conhecem e
que, em nos julgando pelas impressões superficiais ou pelo pareceres de oitiva,
se transformam em instrumentos de nossas dificuldades.
Aparecem,
por vezes, na posição de companheiros que nos reclamam demonstrações de heroísmo
ou de santidade que eles mesmos ainda não possuem; ou na forma de sensores que
nos reprovam a presença e o trabalho sem cogitar do objetivo de nossas
manifestações.
Recebamo-los
todos com serenidade e amor, e continuemos a tarefa da boa vontade, na certeza
de que o tempo falará por nós, hoje, amanha e sempre.
Toda
vez que o mal te procure, veste a couraça do bem e auxilia-o a renovar-se em
experiência edificante.
Não
recalcitres.
Imagina
se Jesus tivesse adotado a reação da dignidade ferida!
O
apelo à justiça teria apagado o esplendor da Boa Nova; no entanto, o silêncio e
o sacrifício do Mestre Divino, ainda hoje, como ontem e qual ocorrerá no
futuro, suscita o aprendizado e a sublimação da Humanidade inteira.
EMMANUEL
(CHICO XAVIER.)
Fonte: Livro “MEDIUNIDADE E SINTONIA” - EMMANUEL
(Francisco C. Xavier.) - Editora CEU - São Paulo, SP. - 1986.
RHEDAM.
(rhedam@gmail.com)
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