INTRODUÇÃO.
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NOTAS HISTÓRICAS.
ESCRIBAS:
Nome dado, a princípio, aos sacerdotes dos reis de Judá e a certos encarregados, gerenciadores dos exércitos judeus. Mais tarde essa designação foi aplicada especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretaram para o povo. Eles tinham ideias comuns com os fariseus, com os quais compartilhavam os mesmos princípios e a antipatia contra os inovadores. Eis porque Jesus os coloca na mesma reprodução.
SINAGOGA:
(Do grego sunagoguê, reunião, congregação) havia apenas um único templo na Judéia, o de Salomão, Em Jerusalém, onde se celebravam as grandes cerimônias do culto. Os judeus se dirigiam a ele todos os anos em peregrinação para as principais festas, como a da Páscoa, a da consagração e a dos Tabernáculos. Foi nessas ocasiões que Jesus fez diversas viagens a Jerusalém. As outras cidades não possuíam um único templo, mas sim sinagogas, edifícios onde os judeus se recolhiam nos dias de sábado para fazerem orações públicas, sob a direção dos anciões, dos escribas ou dos doutores da lei. Ali também se faziam as leituras dos livros sagrados, seguidas das exposições e comentários, cuja participação era aberta a todos. Foi por isso que Jesus, sem ser sacerdote, ensinava nas sinagogas nos dias de sábado.
Depois da ruína de Jerusalém e da dispersão dos judeus, as sinagogas, nas cidades em que passaram a habitar, serviram-lhes de templos para a celebração do culto.
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - 3a. Edição - Editora Petit - São Paulo, SP - 2000.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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