Mensagens do Mês de
Julho Dia: 30.
“Ocioso: Sua palavra enreda os
incautos, torpedeando os programas que exigem ação.”
JOANNA DE ÂNGELIS.
O VERBO É CRIADOR.
“Mas o que sai da boca procede do coração, e isso
contamina o homem”. - Jesus. (Mateus, 15:18.)
O ensinamento do
mestre, sob o véu da letra, consubstancia profunda advertência.
Indispensável
cuidar do coração, como fonte emissora do verbo, para que não percamos a
harmonia necessária à própria felicidade.
O que sai do
coração e da mente, pela boca, é força viva e palpitante, envolvendo a criatura
para o bem ou para o mal, conforme a natureza da emissão.
Do íntimo dos
tiranos, por esse processo, origina-se o movimento inicial da guerra, movimento
destruidor que torna à fonte em que nasceu, lançando ruína e aniquilamento.
Da alma dos
caluniadores, partem os venenos que atormentam espíritos generosos, mas que
voltam a eles mesmos, escurecendo-lhes os horizontes mentais.
Do coração dos
maus, dos perversos e dos inconscientes, surgem, através do poder verbalista,
os primórdios das quedas, dos crimes e das injustiças; todavia, tais elementos
perturbadores não se articulam debalde para os próprios autores, porque dia
chegará em que colherão os frutos amargos da atividade infeliz a que deram
impulso.
Assim também, a
alegria semeada, por intermédio das palavras salutares e construtivas, cresce e
dá os seus resultados.
O auxílio
fraterno espalha benefícios infinitos, e o perfume do bem, ainda quando
derramado sobre os ingratos, volta em ondas invisíveis a reconfortar a fronte
que o emite.
O ato de bondade
é invariável força benéfica, em derredor de quem o mobiliza. Há imponderáveis
energias edificantes, em torno daqueles que mantêm viva a chama dos bons
pensamentos a iluminar o caminho alheio, por intermédio da conversação
estimulante e sadia.
Os elementos
psíquicos que exteriorizamos pela boca são potências atuantes em nosso nome,
fatores ativos que agem sob nossa responsabilidade, em plano próximo ou remoto,
de acordo com as nossas intenções mais secretas.
É imprescindível
vigiar a boca, porque o verbo cria, insinua, inclina, modifica, renova ou
destro, por dilatação viva de nossa personalidade.
Em todos os dias
e acontecimentos da vida recordemos com o Divino Mestre de que a palavra
procede do coração e, por isso mesmo, contamina o Homem.
Fonte: Livro
“VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANSCICO C. XAVIER - 10º. Edição
- Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.
RHEDAM.
(rhedam@gmail.com)
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