CAPÍTULO
III.
MÉTODO.
18. O
desejo natural e muito louvável de todo adepto desejo que não se saberia mais
encorajar, é o de fazer prosélitos. Foi com a finalidade de facilitar sua
tarefa que nos propusemos a examinar aqui o caminho mais seguro, a nosso ver,
para atingir esse objetivo, a fim de poupar-lhes esforços inúteis.
Dissemos
que o Espiritismo é toda uma ciência, toda uma filosofia, aquele que quer
seriamente conhecê-lo deve, pois, como primeira condição, sujeitar-se a um
estudo sério e se persuadir de que, como em toda outra ciência, não se pode
aprender brincando. O Espiritismo, já o dissemos, toca em todas as questões que
interessam à Humanidade; seu campo é imenso e é, sobretudo, em suas
consequências que deve ser examinado.
A
crença nos Espíritos, sem dúvida, forma-lhe a base, mas não basta para fazer um
espírita esclarecido, da mesma forma que a crença em Deus não basta para fazer
um teólogo. Vejamos, pois, de que maneira é conveniente proceder nessa
instrução para levar, mais seguramente, à convicção.
Que os
adeptos não se espantem com essa palavra instrução; não é apenas o ensinamento
dado do alto do púlpito ou da tribuna: há também o da simples conversação. Toda
pessoa que procura persuadir uma outra, seja através de explicações, seja pelo
caminho das experiências, ensina: o que desejamos, é que seu trabalho
frutifique e, por isso cremos dever dar alguns conselhos, dos quais poderão
igualmente se aproveitar aqueles que desejam instruir-se por si mesmos; neles
encontramos o meio de atingir, mais seguramente, e mais prontamente o objetivo.
Fonte: O Livro dos Médiuns - Allan Kardec -
18 º edição - Abril de 1991, Editora Instituto de difusão Espírita de Araras,
SP.
RHEDAM.
(rhedam@gmail,com)
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