Mensagens do Mês de Julho Dia: 06
“Filhos, todo trabalho é santo, contudo, é forçoso não esquecer a santidade maior do trabalho de sacrifício na exaltação do bem: quando a enfermidade parece eliminar-nos todas as forças;... Nesses minutos supremos, é preciso trabalhar mais confiando-nos à Benção Divina, que brilha, infatigável, no Trabalho Maior.”
BATUÍRA
FALATÓRIOS.
“Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade”. – Paulo. (II Timóteo, 2:16.)
Poucas expressões da vida social ou doméstica são tão perigosas quanto o falatório desvairado, que oferece vasto lugar aos monstros do crime.
A atividade religiosa e científica há descoberto numerosos fatores de desequilíbrio no mundo, colaborando eficazmente por extinguir-lhes os focos essenciais.
Quanto se há trabalhado, louvavelmente, no combate ao álcool e a sífilis?
Ninguém lhes contesta a influência destruidora.
Arruínam coletividades, estragam a saúde, deprimem o caráter.
Não nos esqueçamos, porém, do falatório maligno que sempre forma, em derredor, imensa família de elementos enfermiços ou aviltantes, à feição de vermes fetais proliferam no silêncio e operam nas sombras.
Raros meditam nisto.
Não será, porventura, o verbo desregrado o pai da calúnia, da maledicência, do mexerico, da leviandade, de perturbação?
Deus criou a palavra, o homem engendrou o falatório.
A palavra digna infunde consolação a vida. A murmuração perniciosa propicia a morte.
Quantos inimigos da paz do homem se aproveitam do vozerio insensato, para cumprirem criminosos desejos?
Se o álcool embriaga os viciosos, aniquilando-lhes as energias, que dizer da língua transviada do bem que destrói vigorosas sementeiras de felicidade e sabedoria, amor e paz? Se há educadores preocupados com a intromissão da sífilis, por que a indiferença alusiva aos desvarios da conservação?
Em toda parte, a palavra é índice de nossa posição evolutiva. Indispensável aprimorá-la, iluminá-la e enobrecê-la.
Desprezar as sagradas possibilidades do verbo quando a mensagem de Jesus lá esteja brilhando em torno de nós, constitui ruinoso relaxamento de nossa vida, diante de Deus e da própria consciência.
Cada frase do discípulo do Evangelho deve ter lugar digno e adequado.
Falatório é desperdício. E quando assim não seja não passa de escura corrente de venenos psíquicos, ameaçando espíritos valorosos e comunidades inteiras.
Emmanuel. (Chico Xavier).
Fonte: Livro “VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANSCICO C. XAVIER - 10º. Edição - Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.
RHEDAM.(rhedam@gmail.com)
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