INTRODUÇÃO.
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AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA.
CONTROLE UNIVERSAL DOS ENSINAMENTOS DOS ESPÍRITOS.
SÉTIMA PARTE.
Os Espíritos superiores procedem, nas suas revelações, com extrema prudência e sabedoria. Eles só abordam grandes questões da doutrina Espírita gradualmente, à medida que a inteligência do homem esteja apta para compreender as verdades de uma ordem mais elevada e quando as circunstâncias sejam propícias para a emissão de um nova ideia. É por isso que, desde o princípio, eles não disseram tudo. E até agora ainda não disseram, nunca cedendo à impaciência das pessoas muitos apressadas, que querem colher os frutos antes do tempo. Seria inútil, pois, querer adiantar-se o tempo designado a cada coisa pela Providência. Os Espíritos verdadeiramente sérios negariam sua ajuda, mas os Espíritos levianos, que não se preocupam com a verdade, respondem a tudo. È por esta razão que, sobre todas as questões prematuras, há sempre respostas contraditórias.
Estas considerações sobre os princípios expostos não são o resultado de uma teoria pessoal, mas a consequência natural das condições sobre as quais os Espíritos se manifestam. É evidente que, se um Espírito diz uma coisa de um lado, enquanto milhões de Espíritos dizem ao contrário em outros lugares, concluí-se que a verdade não pode estar com um único ou quase único em sua opinião, pois pretender ter razão sozinho contra todos seria tão lógico da parte de um Espírito quanto de parte dos homens. Os Espíritos verdadeiramente sábios, se não se sentem suficientemente esclarecidos sobre uma questão, nunca a decidem de um modo definitivo. Declaram apenas abordá-la sob o seu ponto de vista, e eles esmos aconselham a esperar uma confirmação.
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - 3a. Edição - Editora Petit - São Paulo, SP - 2000.
RHEDAM. (rhedam@Gmail.com)
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