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terça-feira, 29 de maio de 2012

- EVANGELHO NO LAR. - EVANGELHO E SIMPATIA. - EMMANUEL. (CHICO XAVIER.)


                                   EVANGELHO E SIMPATIA.

                                                                                  Emmanuel. (CHICO XAVIER.)

            Do apostolado de Jesus, destaca-se a simpatia por alicerce de felicidade humana. A violência não consta da sua técnica de conquistar.
            Ainda hoje, vemos vasta fileira de lidadores do sacerdócio usando, em nome d’Ele, a imposição e a caridade; todavia, o Mestre, invariavelmente, pautou os seus ensinamentos nas mais amplas normas de respeito aos sues contemporâneos. Jamais faltou com o entendimento justo para com as pessoas e as situações. Divino Semeador  sabia que não basta plantar os bons princípios e sim oferecer, antes de tudo, à germinação e ao crescimento.
            Certo, em se tratando de interesse coletivo, Jesus não menoscaba a energia benéfica..

            Exprobra o comercialismo desenfreado que humilha ò Templo, quanto profliga os erros de sua época. Entretanto, diante das criaturas dominadas pelo mal, enche-se de profunda compaixão e tolerância construtiva. Aos enfermos não indagas quanto à causa das aflições que os vergastam, para irritá-los com reclamações. Auxilia-os e cura-os. Os apontamentos que dirige aos pecadores e transviados são recomendações doces e sutis.
            Ao doente curado no Tanque de Betesda, explica despretensioso:
            - “Vai e não reincidas no erro para que te não aconteça o pior”.
            À mulher, apedrejada na praça pública, adverte bondoso:
            - “Vai e não peques mais”.
            Não indica o inferno às vítimas da sombra. Reergue-as, compassivo, e acende-lhe nova luz.
            Compreende os problemas e as lutas de cada um.
            Atrai as crianças a si, compadecidamente, infundindo nova confiança nos corações maternos.
            Sabe que Pedro é frágil, mas não desespera confia nele.
            Contempla o torvo drama do espírito de Judas, no entanto não expulsa.
          Reconhece que a maioria dos beneficiários não se revelam à altura das concessões que solicitam, contudo, não lhes nega assistência.
            Preso, recompõe a orelha de Malco, o soldado.
            À frente de Pilatos e de Ântipas, não pede providências suscetíveis de lançar a discórdia, ainda mesmo a título de preservação da justiça. Longe de impacientar-se com a presença dos malfeitores que também sofreram a crucificação, inclina-se amistosamente para eles e busca entende-los e encorajá-los. À tuba que rodeia com palavrões e cutiladas envia pensamentos de paz e votos de perdão.
            E, ainda além da morte, não foge aos companheiros que fugiram. Materializa-se, diante deles, induzindo-os ao serviço da regeneração humana, com o incentivo de sua presença e de seu amor, até o fim da luta.
            Em todas as passagens do Evangelho, perante o coração humano, sentimos no Senhor o campeão da simpatia, ensinando como sanar o mal e construir o bem. E desde a manjedoura, sob a sua divina inspiração, um novo caminho redentor se abre aos homens, no rumo da paz e da felicidade, com bases no auxílio mútuo e no espírito de serviço, na bondade e na confraternização.

                        (Psicografado pelo médium F. C. Xavier, extraída do “Roteiro”, Editora FEB.).

                        Fonte: Revista Informação. - No. 185. - Abril 1992.


                                         RHEDAM.(rhedam@gmail.com)

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