INTRODUÇÃO.
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AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA.
CONTROLE UNIVERSAL DOS ENSINAMENTOS DOS ESPÍRITOS.
QUARTA PARTE.
Compreende-se que não se trata aqui de comunicações relativas a interesses secundários, mas das que se referem aos princípios básicos da Doutrina Espírita. A experiência demonstra que, quando um princípio novo deve ser revelado, ele é ensinado espontaneamente em diferentes lugares ao mesmo tempo e de uma maneira idêntica, senão pela forma, pelo menos pelo conteúdo. Portanto, se ocorrer a um Espírito formular uma teoria personalizada, baseada em suas próprias idéias e longe da verdade, pode-se estar certo de que essa teoria ficará circunscrita e limitada, e cairá diante da unanimidade das instruções vindas de todas as partes e de maneira idêntica, como já demonstraram vários exemplos. É esta unanimidade que faz cair todas as teorias parciais que caíram na origem do Espiritismo, época que cada u m explicava os fenômenos à sua maneira, antes mesmo que se conhecessem as leis que regem as relações do mundo visível com o mundo invisível.
Esta é a base em que nos apoiamos para formular um princípio da doutrina. Não é por eu esteja de acordo com as nossas idéias que o damos por verdadeiro. Não nos colocamos de modo algum como árbitro supremo da verdade e não dizemos a ninguém: “Acreditai em tal coisa, pois estamos vos dizendo”. Aos nossos próprios olhos, a nossa opinião é apenas uma opinião pessoal que pode ser verdadeira ou falsa, visto sermos tão falíveis quanto qualquer outra pessoa. Não é porque um princípio nos foi ensinado que devemos tomá-lo por verdadeiro, mas, sim, porque ele teve a aprovação geral.
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - 3a. Edição - Editora Petit - São Paulo, SP - 2000.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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