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quinta-feira, 24 de maio de 2012

- ESTUDANDO O LIVRO DOS ESPÍRITOS. - ALLAN KARDEC. - ATRIBUTOS DA DIVINDADE. - QUESTÃO No. 13.


                                 III - ATRIBUTOS DA DIVINDADE.

                        - Questão No. 13. – Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo poderoso, soberanamente justo e bom, não temos uma ideia completa de seus atributos?

                        - Do vosso ponto de vista, sim, porque acreditais abranger tudo; mas ficai sabendo que a coisas acima da inteligência do homem mais inteligente, e para as quais a vossa linguagem, limitada às vossas idéias e às vossas sensações, não dispõe de expressões. A razão vos diz que deus deve ter essas perfeições em grau supremo, pois se tivesse uma de menos, ou que não fosse em grau infinito, não seria superior a tudo, e por conseguinte não seria Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus não deve estar sujeito a vicissitudes e não pode ter nenhuma das imperfeições que a imaginação é capaz de conceber.
                         Deus é eterno. Se ele tivesse tido um começo, teria saído do nada, ou, então, teria sido criado por um ser anterior. É assim que, pouco apouco, remontamos ao infinito e à eternidade.
                        É imutável. Se ele estivesse sujeito a mudanças, as leis que regemo Universo não teriam nenhuma estabilidade.
                        É imaterial. Quer dizer, sua natureza difere de tudo o que chamamos de matéria, pois de outra forma ele não seria imutável, estando sujeito a transformações da matéria.
                        É único. Se houvesse muitos deuses, não haveria unidade de vistas nem de poder na organização do Universo.
                        É todo-poderoso. Por que é único. Se não tivesse o poder soberano, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto ele, que assim não teria feito todas as coisas. E aquelas que ele não tivesse feito seria obras de um outro Deus.
                        É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria não nos permite duvidar da sua justiça, nem da sua bondade.

Fonte: “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” - Allan Kardec – 54 a. Edição - Editora LAKE - São Paulo, SP - 1994.


                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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