III
- ATRIBUTOS DA DIVINDADE.
-
Questão No. 13. – Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável,
imaterial, único, todo poderoso, soberanamente justo e bom, não temos uma ideia
completa de seus atributos?
-
Do vosso ponto de vista, sim, porque acreditais abranger tudo; mas ficai
sabendo que a coisas acima da inteligência do homem mais inteligente, e para as
quais a vossa linguagem, limitada às vossas idéias e às vossas sensações, não
dispõe de expressões. A razão vos diz que deus deve ter essas perfeições em
grau supremo, pois se tivesse uma de menos, ou que não fosse em grau infinito,
não seria superior a tudo, e por conseguinte não seria Deus. Para estar acima
de todas as coisas, Deus não deve estar sujeito a vicissitudes e não pode ter
nenhuma das imperfeições que a imaginação é capaz de conceber.
Deus é eterno. Se ele tivesse tido um começo,
teria saído do nada, ou, então, teria sido criado por um ser anterior. É assim
que, pouco apouco, remontamos ao infinito e à eternidade.
É
imutável. Se ele estivesse sujeito a mudanças, as leis que regemo Universo não
teriam nenhuma estabilidade.
É
imaterial. Quer dizer, sua natureza difere de tudo o que chamamos de matéria,
pois de outra forma ele não seria imutável, estando sujeito a transformações da
matéria.
É
único. Se houvesse muitos deuses, não haveria unidade de vistas nem de poder na
organização do Universo.
É
todo-poderoso. Por que é único. Se não tivesse o poder soberano, haveria alguma
coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto ele, que assim não teria feito todas
as coisas. E aquelas que ele não tivesse feito seria obras de um outro Deus.
É
soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela
nas menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria não nos permite duvidar
da sua justiça, nem da sua bondade.
Fonte: “O LIVRO DOS
ESPÍRITOS” - Allan Kardec – 54 a. Edição - Editora LAKE - São Paulo,
SP - 1994.
RHEDAM.
(rhedam@gmail.com)
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