Aptidões Especiais dos Médiuns.
No “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, no Capítulo XV na questão 186, da 18º. edição, abril de 1991, páginas de 196 a 202, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
Nos diz o seguinte:
No item 186 os Espíritos nos ensinam: - Estar-se-ia, pois em erro se, apenas porque se tem à mão um bom médium, fosse mesmo sua escrita muito fácil, se pensasse obter por eles boas comunicações em todos os gêneros. A primeira condição, sem contradita, é assegurar-se da fonte de onde elas emanam, quer dizer, das qualidades do Espírito que as transmite; mas não é menos necessário ter em vista as qualidades do instrumento que se dá ao Espírito; é preciso, pois, estudar a natureza do médium, como se estuda a natureza do Espírito, porque são os dois elementos essenciais para se obter um resultado satisfatório. há um terceiro elemento que desempenha um papel igualmente importante, e que é a intenção, o pensamento íntimo, o sentimento mais ou menos louvável daquele que interroga; e isso se concebe: Para que uma comunicação seja boa, é necessário que emane de um Espírito bom; para que esse Espírito bom POSSA transmiti-la, lhe é necessário um bom instrumento; para que QUEIRA transmiti-la , é preciso que o objetivo lhe convenha. O Espírito, que lê o pensamento, julga se a questão que se lhe propõe merece uma resposta séria, se a pessoa que lhe endereça é digna de recebê-la; caso contrário, não perde tempo em semear bons grãos sobre as pedras, e é então que os Espíritos levianos e zombeteiros se dão de inteira liberdade, porque, pouco inquietando-se com a verdade, não a encaram de perto, e são geralmente pouquíssimo escrupulosos sobre o fim e sobre os meios.
Resumimos, aqui, os principais gêneros de mediunidade, a fim de apresentar-lhes, de alguma sorte, o quadro sinótico, compreendendo os que já descrevemos nos capítulos precedentes, indicando os números onde a questão se acha com mais detalhes.
Agrupamos as diferentes variedades de médiuns pela analogia de causas e efeitos, sem que esta classificação nada tenha de absoluto. Alguns se encontram freqüentemente; outros, ao contrário, são raros e mesmo excepcionais, o que temos o cuidado de mencionar. Estas últimas indicações foram todas fornecidas pelos Espíritos que, de resto, revisaram esse quadro com um cuidado todo particular e o completaram com numerosas observações e novas categorias, de tal sorte que, por assim dizer, é inteiramente obra sua. Indicamos com aspas suas observações textuais, quando acreditamos conveniente ressaltá-las. São, na maioria, Erasto companheiro de Paulo o Apóstolo, e do filósofo Sócrates.
RHEDAM. 9Ehedam@gmail.com)
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