A ARTE DE VIVER COM... - SATISFAÇÃO.
Em nosso dia a dia nos deparamos com certas situações que nos causam uma série de insatisfações. Como por exemplos no transito de nossas cidades, em algum recito comercial quando nos encontramos diante de alguém insensível com o bem estar dos outros, irresponsáveis em suas atitudes que desrespeitam outras pessoas, causando constrangimentos indevidos, simplesmente por desobedecerem, regras básicas de educação.
Conhecemos vários comentários sobre esses fatos. Mas isso a princípio não pode nos prejudicar, pois é uma constante no dia a dia.
Vamos lembrar uma história de dois meninos que moravam nas ruas de Londres. Certa noite o frio intenso alguns graus abaixo de zero, que fez com eles procurassem um abrigo para se protegerem e se alimentarem.
Chegaram à porta do orfanato escolhido para atenderem os seus desejos de abrigo, roupas e uma alimentação quente, foram muito bem recebidos. Mas, aconteceu um caso presenciado pelo diretor da instituição e muito inusitado, o menino mais velho tinha pouco mais que uma dezena de anos e sobre as suas costas carregava, um mais jovem que ele.
O responsável pela instituição no diálogo que manteve com o mais velho ofertou tudo o que necessitavam, mas com uma condição: “que ele descesse o mais jovem de suas costas. Nesse momento ele ouvia a resposta que lhe causou grande surpresa: - “ele não pesa, ele é meu irmão”.
Nesse rápido relato apesar do frio, fome, falta de abrigo, que lhe causavam uma insatisfação triste e dolorosa ele expressou um ato de bravura e de “satisfação”, em carregar o mais jovem protegendo-o, simplesmente dizendo, “ele não pesa, ele é meu irmão”.
Que faremos quando essas situações surgirem em nossas vidas carregá-las-emos em nossas costas avaliando o seu peso real, descobrindo as mais leves das mais pesadas, ou faremos como a grande maioria, queixosos ficaremos insatisfeitos querendo transferir para alguém a responsabilidade da nossa insatisfação.
Queixamo-nos, da temperatura, frio ou calor, sol ou chuva, enquanto outros moram nas regiões mais inóspitas do Planeta, com poucos dias de luz solar, mas num encontro que tivermos com eles, demonstraram à maior e a mais bela atitude de satisfação por viverem ali.
Queixamo-nos, de uma cefaléia proveniente de maus hábitos alimentares, ou por excesso de ingestão de álcool, ou por noites mal dormidas, enquanto outros sofrem dores atrozes causadas por uma doença incurável. Mas, ao aproximarmo-nos deles, sorriso aberto, a esperança de viver estampada nos brilhos que iluminam os seus olhos, declarando eterna gratidão ao Pai, o Poder Superior que rege o Universo por estarem vivos mais um dia, sentem satisfação de viverem resignadamente.
Muitos de nós nos achamos insatisfeito pela companheira que temos, pela residência que possuímos, pela marca do veículo que utilizamos, pelo o emprego que temos que nos fornece os ganhos para saldarmos os gastos mínimos que fazemos para o bem estar familiar e profissional, sempre estamos demonstrando insatisfação, nos fazemos de vítimas da vida, mas na realidade somos vítimas de nós mesmos, dos nossos costumes, das nossas inverdades, do nosso egoísmo, do nosso orgulho e principalmente das nossas vaidades.
Por isso sofremos, pois sempre queremos o mais, o melhor, o maior, o de maior valor, pois, pensamos que somos invulneráveis.
Quando nos aceitamos como somos, agradecemos o que temos, e não expressamos qualquer comentário inferior a respeito de nossa situação que demonstre insatisfação, a partir daí estamos nos propondo a melhorar o nosso bem estar espiritual, sentimental e físico, pois o sentimento de “satisfação” abre as portas do coração do Espírito para que ele se melhore.
Deste modo, a cada dia que passa teremos menos momentos de insatisfação e melhor viveremos de modo “SATISFEITOS”.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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