A ALMA IMORTAL DOS ANIMAIS.
Os escravos eram comparados aos animais.
Desde as primeiras civilizações, os escravos eram considerados inferiores ao homem. Muitos asseguravam que eles não tinham alma.
E não só. Em 585 a Igreja discutiu no Concilio de Mâcon, se as mulheres tinham ou não alma!
Aristóteles, filósofo grego que foi discípulo de Platão, era menos radical, e explicou como imaginava as diferenças entre os animais e os escravos: “Aqueles que diferem entre si o homem e do animal são escravos por natureza. Ele pode perceber, mas não possuir a razão. Os outros animais não são sujeitos à razão. Contudo, quanto à utilidade, a diferença é mínima: escravos e animais domésticos prestam ajuda com o seu corpo para as necessidades da vida”, afirmou no livro Política. Ainda havia escravidão, em muitos países, no tempo de Kardec. O presidente dos Estados Unidos, Lincoln, emancipou os escravos somente em 1863.
Naquele contexto, quem se importaria com os animais?
A preocupação ética com eles é, então, algo de nosso tempo.
Fonte: Revista “UNIVERSO ESPÍRITA” – Nº. 23 – Editora Universo Espírita. – São Paulo. SP.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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