VI-TE, JESUS!
Após a escuridão do térreo ninho
De frialdades, de dores, de incertezas,
Empós o caminhar de cruz, de espinho,
Sob o guante de tantas asperezas...
Empós a viuvez da paz de arminho,
E a orfandade tristonha das belezas,
Após a negridão do meu caminho,
E ofertas sobre ofertas de tristezas,
Vi-Te, Jesus, mais puro que a virtude
Que exibem as almas já santificadas,
- Sofreste desde o berço ao ataúde...
E em ti te vendo com as almas torturadas
Medir-te toda a luz, aí, não pude,
Mas, vi tuas promessas realizadas.
AUTA DE SOUZA.
(Psicografia de Irthes Therezinha – 28.01.1953.)
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