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domingo, 1 de janeiro de 2012

- ESTUDANDO O "LIVRO DOS MÉDIUNS. - ALLAN KARDEC. - QUESTÃO No. 185.

                                 MÉDIUNS ESPECIAIS:

                         Aptidões Especiais dos Médiuns.


                      No “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, no Capítulo XV na questão 185, da 18º. edição, abril de 1991, páginas de 202 A 221, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                      
              Nos diz o seguinte:

O item 185 do livro dos Médiuns nos diz: - Além das categorias de Médiuns que acabamos de enumerar, a mediunidade apresenta uma variedade infinita de nuanças que constituem o que se chamam os médiuns especiais, e que têm aptidões particulares ainda não definidas, abstração feita das qualidades e dos conhecimentos do Espírito que se manifesta.
A natureza das comunicações é sempre relativa a natureza do Espírito, e leva a marca da sua elevação ou da sua inferioridade, do seu saber ou da sua ignorância; mas,  em igualdade de merecimento, do ponto de vista hierárquico, há neles, incontestavelmente, uma propensão a se ocupar mais de uma coisa do que de outra; os Espíritos batedores, por exemplo, não saem muito das manifestações inteligentes, há Espíritos poetas, músicos, desenhistas, moralistas, sábios, médicos, etc. Falamos dos Espíritos de ordem mediana, porque, chegados a certo grau, as aptidões se confundem na unidade de perfeição. Mas, ao lado da aptidão do Espírito, há a do médium que é para ele um instrumento mais ou menos cômodo, mais ou menos flexível, e no qual descobre qualidades particulares que não podemos apreciar.
Tomemos uma comparação. Um músico muito hábil tem sob as mãos vários violinos que, para o vulgo, seriam todos bons instrumentos, mas entre os quais o artista consumado faz uma grande diferença; neles percebe nuanças de uma delicadeza extra, que o farão a escolher a uns e rejeitar a outros, nuanças que compreende mais pela intuição, pois não as pode definir. ocorre o mesmo com respeito aos médiuns: com qualidades iguais na potência medianímica, o Espírito dará preferência a um ou a outro, segundo o gênero de comunicações que quer dar. assim, por exemplo, vêem-se pessoas escreverem, como médiuns, admiráveis poesias, embora, nas condições ordinárias, não tenham jamais podido ou sabido fazer dois versos; outros, ao contrário, que são poetas, como médiuns jamais puderam escrever senão em prosa, malgrado seu desejo. Ocorre o mesmo com o desenho, com a música, etc. Há ainda outros que, sem terem, por eles mesmos, conhecimentos científicos, têm uma aptidão mais particular para receberem comunicações sábias; outros estão para os estudos históricos, outros servem mais facilmente de intérpretes para os Espíritos moralistas; em uma palavra, qualquer seja a flexibilidade do médium, as comunicações que recebem com mais facilidade têm, geralmente, um cunho especial; há mesmo os que não saem de um certo círculo de idéias, e quando saem não têm senão comunicações incompletas, lacônicas e, freqüentemente, falsas. Fora das causas de aptidão, os Espíritos se comunicam ainda mais ou menos voluntariamente por tal ou tal intermediário, segundo suas simpatias; assim, em condições iguais, o mesmo Espírito será sempre  mais explícito com certos médiuns, unicamente porque melhor lhe convém.


                                                        RHEDAM.(rhedam@gmail.com)

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