APRENDENDO COM CHICO XAVIER. XXXVIII.
SABER PERDER.
Contou-nos o nosso amigo u caso muito interessante que nos auxilia a compreensão de nossas responsabilidades em família.
Uma senhora católica, sua amiga, enfrentou em problema angustiante: seu filho colocou termo à existência porque ela, inconformada com a escolha do seu coração, opunha-se ao casamento. Desesperou-se a pobre mãe, ralada de remorso.
Veio a saber, algum tempo depois, que a moça esperava um filho e tentou por todos os meios a aproximação. Desejava redimir-se, amparando o netinho.
Não sem relutância – e a influência amorosa de Chico deve ter entrado como elemento de aproximação – a moça encontrou-se com a “sogra” e juntas misturaram suas lágrimas de saudade e de dor.
Permaneceram assim durante muito tempo.
Veio o filho, mais tarde a vovó procura aproximar da nora um moço ferroviário muito bom, e consegue despertar-lhes o desejo de casamento.
A moça casa-se, vem mais dois filhos; o ferroviário desencarna e deixa pensão para viúva manter-se.
A bênção da Providência concertou, no possível, o engano de alguém que não soubera perder...
Às vezes – conclui o Chico – em uma conversa ou em uma única frase perdemos os sonhos de uma vida.
Realmente, não é nada fácil, “saber perder”. Por egoísmo, não queremos dividir afetos e somos compelidos a perdas muito mais dolorosas.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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