APOIO FRATERNO.
Auxiliando Almas a Vencer a Dependência Química.
CAPÍTULO. I.
PRINCÍPIOS DO APOIO FRATERNO.
7 º Princípio: TOMADA DE ATITUDE.
Na formação, na educação e na convivência em família, é necessário tomar atitudes com firmeza e perseverança.
Quando o relacionamento entre os familiares começa a ficar difícil, a tendência geral, e comumente mais acentuada entre os homens, é racionalizar, inimizando a gravidade dos distúrbios de comportamento dependente, acreditando que isso esteja dentro da moderna regra social de que tudo se corrige com o tempo, sem maiores conseqüências.
Ao tomar conhecimentos de qualquer inadequação, não pode haver acomodação, mas sim coragem para enxergar e ter condições de mudar o comportamento. Importante ser firme e perseverante ao tomar uma atitude, pois ela quase sempre gera resistência, podendo precipitar uma crise, mas que efetivamente ajudarão dependente a mudar de atitude.
Haverá casos em que convenha se desvende o mal a outrem?
“É muito delicado esta questão e, para resolvê-la, necessário se torna apelar para a caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá nunca em divulgá-la. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros,deve-se atender as preferência ao interesse do maior número. Segundo as circunstâncias, desmascara a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale caia um homem, do que virem muitos a ser suas vítimas. Em tal caso, deve-se pesar a soma das vantagens e dos inconvenientes”. ( O Evangelho Segundo O Espiritismo, capítulo X, item 21)
“A coragem das opiniões próprias sempre foi tida em grande estima entre os homens porque há mérito em afrontar os perigos, as percepções, as contradições e até os simples sarcasmos, aos quais se expõe, quase sempre, aqueles que não teme proclamar abertamente ideias que não são as de toda gente. Aqui, como em tudo, o merecimento é proporcionado às circunstâncias a à importância do resultado. Há sempre fraqueza em recuar alguém diante das conseqüências que lhe acarreta a sua opinião e em renegá-la; mas, há casos em que isso constitui covardia tão grande, quando fugir no momento do combate”. (O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo XXIV,)
Fonte: Livro APOIO FRATERNO - Edson Luis dos Santos Cardozo e Autores Diversos - 3ª edição - Grupo Espírita Seara Do Mestre - Santo Ângelo, RS - Julho 2010.
RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)
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