Mensagens do Mês de Janeiro Dia:14
“Se a caridade estabelece como lei devolver o mal com
o bem, ser indulgente com as imperfeições do outro, não maldizer o próximo,
esquecer e perdoar os erros, amar até aos inimigos, quanto essa obrigação não é
maior em relação aos pais”.
Allan Kardec..
QUE
TENDES?
“Quantos pães tendes? E disseram-lhe:
- sete.” – (MARCOS, 8:5.)
Quando
Jesus, à frente da multidão faminta, indagou das possibilidades dos discípulos
para atendê-la, decerto procurava uma base, a fim de materializar o socorro
preciso.
“Quando
pães tendes?”
A
pergunta denuncia a necessidade de algum concurso para o serviço da
multiplicação.
Conta-nos
o evangelista Marcos que os companheiros apresentaram-lhe sete pãezinhos, dos
quais se alimentaram mais de quatro mil pessoas, sobrando apreciável
quantidade.
Teria
o Mestre conseguindo tanto se não pudesse contar com o recurso algum?
A
imagem compele-nos a meditar quanto ao impositivo de nossa cooperação, para que
o Celeste Benfeitor nos felicite com os seus dons de vida abundante.
Poderá
o Cristo edificar o santuário da felicidade em nós e para nós, se não pude
contar com os alicerces da boa-vontade em nosso coração?
A
usina mais poderosa não prescinde da tomada humilde para iluminar um aposento.
Muitos
esperam o milagre da manifestação do Senhor, a fim de que se lhes sacie a fome
de paz e reconforto, mas a voz do Mestre, no monte, continua ressoando,
inesquecível:
-
Que tendes?
Infinita
é a Bondade de Deus, todavia, algo deve surgir de nosso “eu”, em nosso favor.
Em
qualquer terreno de nossas realizações para a vida mais alta, apresentemos a
Jesus algumas reduzidas migalhas de esforço próprio e estejamos convictos de
que o Senhor fará o resto.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C.
Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. - 1982.
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